A Secretaria Municipal de Saúde do município de Ipanguaçu recebeu nesta ultima semana uma nota técnica da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Norte, para que todas as unidades de saúde reforcem a vacinação contra o sarampo e para que seja enviado, imediatamente, um aviso caso haja a suspeita de algum caso no município.
Como o estado do RN tem um grande fluxo de turistas e pelo fato de ser vizinho à Paraíba, a Secretaria da Saúde alerta, na Nota Técnica, “para a necessidade urgente de implementação de medidas referentes à intensificação das ações de vigilância epidemiológica, vigilância laboratorial e especialmente de imunização contra o sarampo em todos os municípios potiguares e particularmente, aqueles que fazem divisa com a Paraíba”. O Ministério da Saúde orienta que a cobertura vacinal ideal é de taxas acima de 95% da população.
Segundo o subsecretário, Canindé Bezerra, o município já iniciou a campanha, “Todos que estão na faixa etária devem procurar a unidade de saúde para se vacinar, o município há anos não se notifica casos graves de sarampo, mas será feito todo o procedimento como pede a nota da Secretaria de Saúde do Estado”, conta o enfermeiro, Canindé.
Devem procurar a unidade de saúde as crianças apartir de um ano onde terão que tomar 1 dose mais 1 reforço entre 4 e 6 anos; adolescentes de 11 a 19 anos, se tiverem uma apenas uma dose, aplica-se 1 dose, se não tiver nenhuma dose anterior comprovada, se faz duas doses, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda semana, se tiverem duas doses comprovadas (dupla ou tríplice viral), considera-se já vacinado; e adultos de 20 a 49 anos, se não vacinados, devem tomar uma dose, e se estiverem uma dose os mais doses (dupla ou tríplice viral), considerar já vacinado.
O sarampo é uma doença viral aguda, com elevada transmissibilidade e que pode acometer pessoas de qualquer idade não vacinadas. A vacina contra o sarampo é a medida preventiva mais eficaz. A vacina pode ser encontrada em todas as unidades de saúde dos municípios e do Estado. Com a análise da situação epidemiológica atual no País, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde ratifica que “não há evidencias de circulação sustentada do vírus do sarampo”, tendo por base os critérios internacionais. Por esses critérios, que “para haver transmissão sustentada é necessário que o vírus identificado circule no país por mais de 12 meses”. No caso do Brasil, os vírus foram identificados há cerca de 40 dias e os casos confirmados no país seguem classificados como casos de sarampo por vírus importado.
O sarampo é uma doença viral, altamente infecciosa, que tem como principais sintomas o aparecimento de machas avermelhadas na pele, febre tosse, mal-estar, conjuntivite, coriza, perda do apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas (exantema de Koplik).
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