Prefeitura articula acesso as comunidades ilhadas. Momento é estável, mas Defesa civil está em atenção.
Segundo o coordenador, Genilo Rodriguês dos Santos, o volume de água que saiu do açude no início da manhã de terça vem chegando em outras regiões do município na manhã dessa quarta.
Genilo, explica que as águas do açude demoram em média um dia para chegar nas adjacências das comunidades rurais que ficam próximas da zona urbana, como é o caso de sete comunidades, que já apresentam as passagens molhadas/pontes submersas, ficando intrafegáveis para veículos e pedestres.
Comunidades como São Miguel, Cuó, Luzeiro, Picada, Lagoa de Pedra, Itu e Porto o acesso só é possível através de canoas, que começa a ser disponibilizadas pela Prefeitura.
Na manhã de hoje na sede da Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social – SEMTHAS, a coordenadoria municipal de Proteção e Defesa Civil voltou a se reuniu com os secretários do governo. A reunião buscou articular os últimos pontos do plano de contingência para quais quer anormalidade, ficando decidido também o acompanhamento do reservatório do município de Angicos, açude na qual deságua para o Pataxó.
Genilo avalia que, “o momento ainda é de acompanhamento. Não há necessidade das pessoas deixem suas casas. A equipe da Defesa Civil está atenta a todos os pontos de riscos e monitorando o volume de água que sai do açude e passa pelo leito do rio”, afirma.
Plano de contingência
No plano está incluindo todo o mapeamento das áreas de riscos do município, como o planejamento dos grupos de atividades coordenadas composta por dirigentes e/ou servidores dos diversos órgãos municipais, além da parceria com diversos segmentos da sociedade organizada e das comunidades, como associação de moradores, ONGs e Igrejas.
O plano ainda prevê ações de prevenção e socorro para as áreas consideradas vulneráveis, deslocando desabrigados para abrigos seguros, buscando no menor prazo possível restabelecer a situação de normalidade no município.