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terça-feira, 15 de junho de 2010

SECRETÁRIO DE AGRICULTURA DE IPANGUAÇU PARTICIPARÁ DA REUNIÃO DO COLEGIADO TERRITÓRIO DA CIDADANIA ASSÚ – MOSSORÓ


 O secretario de Agricultura e a comissão de Ipanguaçu participará de uma Reunião Extraordinária do Colegiado Território da Cidadania Assú – Mossoró nesta sexta-feira dia 18 de Junho no auditório da FAEF, Campus Central da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN, Mossoró/RN, a partir das 09h, onde na oportunidade será discutida a validação do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável – PTDRS Açu Mossoró; Definição das Amostras Culturais para o Lançamento do Estadual do PTDRS; Definição dos representantes para participar do Lançamento do Estadual do PTDRS, entre outros assuntos.

Fazem parte do Colegiado Território da Cidadania Assú – Mossoró as cidades de Alto do Rodrigues, Areia Branca, Assú, Baraúna, Carnaubais, Grossos, Ipanguaçu, Itajá, Mossoró, Pendências, Porto do Mangue, São Rafael, Serra do Mel e Tibau. 

SECRETARIA DE ESPORTE LEVARÁ AO PREFEITO PROJETO DE CAMPEONATO INTERCOMUNITÁRIO




A secretaria Municipal de Esporte e Lazer estará levando ainda está semana ao gabinete do prefeito Leonardo Oliveira, o projeto de um Campeonato intercomunitário.

Segundo as informações repassadas pela assessoria da secretaria, Marcos Antônio, o campeonato tem como objetivo envolver os esportistas de diversas comunidades “As comunidades de Arapuá, Tabuleiro Alto, Picada, Luzeiro serão uma das comunidades pólos onde receberão o campeonato esportivo”, conclui Marcos.

SECRETARIA DE AGRICULTURA ENVIA DADOS DOS AGRICULTORES PARA RECEBEREM O GARANTIA SAFRA 2010


O Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente José Ferreira da Cunha (Ferreirinha), entregou na semana a Secretaria Federal de Agricultura a situação em que se encontram os agricultores familiares do município de Ipanguaçu após a perda das lavouras de milho e feijão em consequência do inverno fraco registrado este ano. Ferreirinha refere-se ao Programa Garantia Safra do Governo Federal, que é um benefício social vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA. Os recursos para o pagamento do benefício são constituídos das contribuições dos próprios produtores rurais, quando pagaram a taxa de adesão.

O secretário ainda conta que os agricultores que foram beneficiados com o programa garantia safra do ano 2009 já estão recebendo já o pagamento. Os agricultores estão recebendo as cinco parcelas no valor de R$ 110,00, cada por mês, totalizando R$ 550,00, de acordo com secretaria de agricultura foram beneficiados 52 agricultores no município em relação a safra 2009. Em 2009 os agricultores perderam toda a safra por causa da forte cheia que o município passou. 


O sabor amargo da crise que ainda não passou

Sol a pino. Centenas de homens batem-papo, jogam bola ou buscam sombra para descansar. O ritmo na divisa entre Mossoró, no Rio Grande do Norte, e  Icapuí, no Ceará, parece  preguiçoso. Mas ali, na mesma  fazenda em que há clima de “happy hour”, outro grupo se divide para colocar a mão na massa, produzindo mudas,  preparando a terra e dando conta do cultivo do melão, considerado ouro nos dois estados. A fruta vai encher milhares de conteineres a partir de agosto, no início de mais uma safra. O movimento na linha de produção deverá aumentar de maneira gradativa, mas não, porém, com a velocidade que o setor esperava.
Alex RégisProdução de melão: crescimento mais lento que se esperavaProdução de melão: crescimento mais lento que se esperava
Cerca de um ano após se deparar com os efeitos mais perversos da crise, a fruticultura não só do Rio Grande do Norte, mas do Brasil, atravessa um período ainda difícil, de lenta retomada e de muitas pedras no caminho. Com 70% das  exportações destinadas à Europa, o setor sofre com a crise que continua retraindo o consumo em importantes países importadores e com a desvalorização não só do Euro, mas também do Dólar e da Libra, usados para fechar negócios com os clientes de fora. Perdendo força diante do Real, as moedas estrangeiras significam, para quem exporta, faturar menos com as vendas no mercado internacional. “A crise se agravou”, diz o presidente do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Jean-Paul Gayet, sem prever quando ocorrerá a tão sonhada retomada.

A recuperação do mercado tem sido retardada pela crise que eclodiu este ano na Grécia. “Os governos estão emprestando dinheiro uns aos outros, a moeda está desvalorizada e o europeu é muito conservador. A qualquer sinal de crise, ele para de gastar e isso afeta o consumo”, observa Wagner Stancampiano, responsável pela área de captação, compras e relacionamento com fornecedores da empresa alemã Port International, que importa frutas para fornecer a grandes redes de supermercados e a centrais de abastecimento da Alemanha e de outros países europeus. Na prática, o que ocorre é que o cenário de recessão faz o consumidor viajar menos e gastar menos em restaurantes, por exemplo. Com a queda da demanda, frutas como o melão, inseridas nos cardápios europeus, ficam no prejuízo, explica Naji Harb, que presta serviços ao Sebrae por meio da Pillar Consultoria, especializada na área de comércio exterior.

Custos

Enquanto isso, no campo, onde essas frutas são produzidas, os custos de produção, incluindo mão-de-obra, embalagens, energia e produtos como fertilizantes e defensivos, já acumulam alta próxima aos 12% em 2010, calcula o diretor da Cooperativa dos Fruticultores da Bacia Potiguar (Coopyfrutas), que reune 28 empresas e produtores de Mossoró e Baraúna, Francisco Vieira da Costa. “Os produtores estão perdendo rentabilidade, poder de investimento e ficando endividados. Então chega um período em que não conseguem mais repor essas dívidas e fecham. Isso tem acontecido com pequenas, médias e grandes empresas e produtores da região. Nos últimos dois anos, pelo menos oito produtores fecharam as portas’’, afirma.

Outro problema que poderá atrapalhar o setor este ano é o clima. O baixo volume de chuvas que caiu no Rio Grande do Norte aumenta o risco de incidência de pragas e de doenças como mosca branca e mosca minadora. “Com a redução pluviométrica, a vegetação nativa vai secar mais cedo. Com isso, aumenta o risco de desenvolvimento dessas pragas e de elas atingirem o melão”, frisa o diretor da Cooperativa. Com o risco iminente, a tendência é que haja mais gastos com defensivos e que caiam a qualidade e a produtividade nas lavouras, de acordo com o que estima.

Incentivos fiscais podem ajudar a levantar o setor

Segundo o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), que reúne exportadores, fiscaliza e monitora a mosca da fruta nas áreas voltadas à exportação do RN, Wilson Galdino, a produção de melão no estado caiu cerca de 12% em 2009. “Queremos ao menos recuperar isso este ano”, diz. A queda, em parte, pode ser explicada pela migração de produtores para áreas do Ceará, onde recebem uma série de incentivos do governo para produzir e exportar. O governo do Rio Grande do Norte está, porém, reagindo ao movimento. "O governo tem consciência da importância da fruticultura na economia e não tem poupado esforços para fortalecer o setor’’, diz o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Francisco de Paula Segundo.

Uma das ações de incentivo ao setor foi a assinatura do decreto 21.675, em maio deste ano, que isenta em 100% o ICMS dos fretes rodoviários destinados ao mercado exterior e reduz em 40% o ICMS dos fretes rodoviários das mercadorias que abastecem o mercado interno, no transporte de frutas frescas e de minerais. O decreto produz efeitos para o setor desde o dia 1 de junho. “Com esse incentivo, o governo do estado não tem dúvida que a atividade vai ganhar competitividade e poderá ter preços ainda melhores na hora de negociar’’.

O superintendente do Sebrae RN, Zeca Melo, ressaltou, na abertura da Expofruit, encerrada sexta-feira em Mossoró, a necessidade de concessão de incentivos ao setor, em que, no estado, predominam pequenos produtores. Ele também disse que é preciso encontrar formas de inovar e incorporar tecnologia aos produtos e processos, diversificar a produção e os destinos dela. “Um trabalho que estamos fazendo é apresentar aos importadores um outro estado. Que, além do melão, tem mamão, manga, banana e  outros produtos de qualidade’’, diz Naji Harb.

Tentando apagar um rastro de perda

A crise que atinge o mercado internacional desde o segundo semestre de 2008 pegou em cheio empresas como a Nolem e a Del Monte Fresh Fruit, gigantes que suspenderam a produção de melão que concentravam no Nordeste e deixaram um rastro de perdas ainda não apagado completamete por outros produtores. Segundo Francisco Vieira da Costa, da Coopyfrutas, a Nolem respondia por 30% da produção de Mossoró. A empresa fechou as portas há cerca de um ano e, até agora, apenas 18% da lacuna que abriu foi preenchida. “O problema é que as empresas estavam descaptalizadas, sem dinheiro para investir e produzir a quantidade de melão que era necessária”, diz. A fazenda de 2.700 hectares vai, porém, voltar a produzir.

A área foi arrendada por R$ 1,5 milhão pela Agrícola Famosa, maior produtora nacional de melão, e deverá começar o plantio no começo de julho. “Deveremos plantar de 800 a 1 mil hectares. Não podemos plantar mais porque o mercado consumidor não está favorável a esse volume”, diz o sócio-diretor da companhia, Luiz Roberto Barcelos. “É nos momentos de recessão que você tem que investir, para estar preparado para quando a coisa melhora. Acreditamos que o mercado vai melhorar. Por isso fechamos o negócio’’, acrescenta, explicando que o contrato de arrendamento é de um ano, mas que prevê prorrogação por mais dois. Ao final desse período, a intenção é fazer a aquisição definitiva da fazenda.

Mas, para colocá-la em operação, a empresa deverá investir outros cerca de R$ 500 mil. O dinheiro servirá  para revitalizar a estrutura, parada desde o ano 2009. Nesta primeira safra, a ideia é produzir em torno de mil conteineres de melão pele de sapo, o equivalente a 20 mil toneladas da fruta. A expectativa é, porém, aumentar a produção e a área de cultivo de maneira gradual. O foco será o mercado da Espanha.

Para a safra que vai de agosto deste ano a março de 2011, Barcelos diz ter programado o plantio de 4.300 hectares, a geração de 4.500 empregos – dos quais 1 mil na fazenda arrendada da Nolem -  e exportar, no total, 6 mil conteineres, com contratos fechados em cerca de US$ 65 milhões. O volume deverá representar 70% de todo o melão que o Brasil vai exportar no período.

Divisa

Atualmente, a empresa  divide a produção metade a metade em áreas do Ceará e do Rio Grande do Norte. Na divisa com Mossoró, na fazenda matriz, o plantio começou há cerca de duas semanas, segundo o gerente comercial, Andrei Mamede. O ciclo de produção dura cerca de 70 dias. É tempo suficiente para que a fruta embarque na safra 2010/2011.

Dos 7 mil hectares da propriedade, 30% estão no município potiguar. O restante, em Icapuí. É de lá, da fazenda matriz, que sairão 50% de todo o melão que a Agrícola Famosa vai comercializar para Holanda, Espanha e Inglaterra. “Cerca de 85% do volume produzido será exportado”, diz o executivo.  Para dar conta da demanda, 450 pessoas já trabalham na produção. No pico da safra, em dezembro, o número deverá ter subido para mais de 2 mil.

Desemprego também afeta o setor

A Del Monte, cuja produção da fruta era cultivada exclusivamente no Ceará, decidiu não plantar este ano, devido ao enfraquecimento do dólar e a questões de mercado que envolvem queda de preços e de consumo nos países importadores. Segundo o presidente do Coex, Wilson Galdino, no pico da safra, a empresa gerava cerca de 3.500 empregos só com a cultura do melão. Cerca de 30% dessa mão-de-obra, diz ele, era oriunda de Mossoró. “E provavelmente essa mão de obra não será absorvida por outras empresas, pelo menos não este ano. Com certeza vamos ter um pouco de desemprego no setor’’, continua. Dos funcionário demitidos  da Nolem, cerca de 3 mil, segundo informações extra-oficiais, pelo menos mil serão absorvidos pela Agrícola Famosa este ano. “Ao longo dos próximos anos esperamos voltar ao nível de emprego que a  fazenda tinha antes de ser paralisada’’, adianta Luiz Roberto Barcelos, da Agrícola.

Dados compilados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostram que, no Rio Grande do Norte, só o pólo Açu-Mossoró concentrava 8.423 trabalhadores, doz quais 80,86% ou 6.811 estavam empregados no setor da fruticultura. Segundo o supervisor técnico do órgão, Melquisedec Moreira, em 1999, essa participação era 79,8% e caiu para 73% em 2003, por exemplo. Os números fazem parte da RAIS, do Ministério do Trabalho e Emprego e apontam três municípios como destaque no estoque de empregos formais: Mossoró, Baraúna e Ipanguaçú. “Em 2008, 51,3% dos empregos formais da fruta concentravam-se em Mossoró, 21,7% em Baraúna e 16,5% em Ipanguaçu”, detalha Moreira. O estoque de emprego formal na fruta do pólo leva em consideração o cultivo de banana, melão, melancia, goiaba, mamaão, limão, acerola, uva, entre outras culturas. O piso salarial da categoria é atualmente o salário mínimo, R$ 510.

Na Coopyfrutas, cujos cooperados têm, juntos, 1.200 hectares de melão e melancia, há perspectiva de aumento nas contratações deste ano: “Talvez aumente o número, em virtude do crescimento do mercado interno. Hoje, há em torno de 1 mil empregados diretos e 3 mil indiretos pelos participantes da Cooperativa’’.

Em 2009, a Coopyfrutas exportou 21 mil pallets de melão, ou 21 mil toneladas. A expectativa para este ano é pelo menos manter esse número.  Cerca de 25% do volume produzido, ou cerca de 6 mil toneladas da fruta, é comercializado no mercado interno. Com a crise no mercado internacional e a demanda crescente no Brasil, essa participação tem avançado. Para se ter ideia, em 2008, 18% da produção, apenas, ficava no país.

Bate-papo
Jean-Paul Gayet, presidente do Ibraf

Que caminhos as empresas devem tomar em tempos de crise?
Existem caminhos, não digo de salvação, mas que permitem continuar vivendo e crescendo. Creio que nesse panorama meio pessimista, as empresas devem se concentrar em um objetivo: fazer por onde ter mais lucro, aumentando a qualidade da produção, e não pensar apenas em volume. Isso se consegue com variedades mais aprimoradas, imprindo mais gosto, sabor e aroma à fruta. Se o consumidor percebe que o melão é gostoso vai voltar a comprar. Se, pelo contrário, fica decepcionado, não gostou da primeira compra que fez, é capaz de ficar a safra inteira sem comprar de novo. Outro ponto é que há necessidade de se ter um canal de comercialização adequado.

Os produtores erram em apostar principalmente no mercado europeu, em vez de diversificar os destinos?
Se a aposta principalmente nesse mercado persistisse, sim, seria um erro. Mas, já existe um esforço para desenvolver mercado na América do Norte (nos Estados Unidos e no Canadá), para abrir as portas do mercado asiático e para chegar ao Oriente Médio, principalmente aos Emirados. Não sei porque esse mercado não foi abordado ainda pelo pessoal do melão, mas outras frutas já chegaram lá. Investir um pouco mais no mercado da América do Norte me parece uma boa saída no momento. Para as duas próximas safras, me parece que o dólar, em relação ao euro, vai estar num patamar melhor. Nos países da Ásia do Sudeste enfrentamos ainda um bloqueio.

Que bloqueio é esse?
Barreiras fitossanitárias, que não estão resolvidas. É preciso que seja feito um acordo de governo a governo. Não temos nehhuma exportação de melão para a Ásia.

Há espaço no exterior para outras frutas, além do melão?
De maneira geral, salvo alguma outra exceção pequena, não há mais espaço disponivel. Está tudo tomado. Mas existe a possibilidade de tomar um lugar, lutando para isso com variedades melhores, com agressividade comercial, com meios de desbancar quem não está fornecendo a contento. Mas o melão ainda é uma excelente oportunidade. Até porque existe na região conhecimento tecnológico da cultura e da pós colheita, por exemplo, que não existe em lugar nenhum. Essa é uma vantagem enorme.
 
Fonte: Tribuna do Norte

Brasil mantém tradição de estreias apertadas: 2 a 1 sobre Coreia do Norte

Time de Dunga tem atuação burocrática no primeiro tempo e melhora após o intervalo, marcando duas vezes, mas levando gol no fim da partida
Durante 55 minutos, o Brasil deu a impressão de que seria atingido pela seca de gols nesta Copa do Mundo. Teve uma atuação burocrática no primeiro tempo e adotou outra postura após o intervalo, afastando o assustador 0 a 0 e conseguindo dois belos gols. Um descuido defensivo no fim da partida, no entanto, determinou o placar de 2 a 1 sobre a Coreia do Norte, mantendo a  tradição de vitórias apertadas em estreias. Desde 1982, o Brasil tem 100% de aproveitamento em suas participações iniciais, mas quase sempre por um gol de diferença - a exceção foi em 1994.
O resultado faz a seleção pular para a liderança do Grupo G, superando Costa do Marfim e Portugal, que empataram por 0 a 0. Os dois gols brasileiros nasceram em passes milimétricos e terminaram em conclusões precisas. Maicon, eleito o melhor do jogo pela Fifa, abriu o placar e se tornou o primeiro lateral-direito da seleção a marcar em uma Copa desde Josimar, em 1986. E Elano fez o segundo.
O Brasil agora volta aos treinamentos para a sua segunda partida pelo Grupo G, às 15h30m (de Brasília) do próximo domingo, contra Costa do Marfim. Na segunda-feira, a Coreia do Norte tenta evitar sua segunda derrota seguida na Copa, enfrentando Portugal às 8h30m (de Brasília).
A previsão de frio na noite de Joanesburgo se confirmou, com 2º no começo da partida (e sensação térmica de -3º), obrigando cinco dos dez jogadores de linha na escalação inicial a usar luvas: Juan, Gilberto Silva, Felipe Melo, Kaká e Luis Fabiano. Na arquibancada, a torcida fez a sua parte, tentando esquentar o clima com seu grito preferido de "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor" e dando a impressão de que a seleção estava em casa.
Brasil nervoso e pouco criativo
A ansiedade e a emoção de disputar a partida de estreia em uma Copa do Mundo ficaram evidentes antes mesmo de a bola rolar. Estavam estampadas no rosto do atacante Jong Tae-Se, destaque da Coreia do Norte, que chorava copiosamente na execução do hino nacional. Mas ficaram claras também pelo lado brasileiro, com o nervosismo de alguns jogadores. Logo no início, após dois ataques norte-coreanos pela esquerda da defesa, por exemplo, Juan chamou Michel Bastos para orientá-lo.
Após uns primeiros minutos de nervosismo, mas também de disposição para chegar ao ataque, o Brasil começou a encontrar dificuldades para entrar na área. O jeito foi buscar conclusões mesmo sem chegar a ela, em chutes de longe. Robinho foi o primeiro a tentar, seguido por Elano, ambos sem perigo. As melhores tentativas foram de Maicon, obrigando o goleiro a espalmar para escanteio, e de Michel Bastos, com a bola passando perto do travessão e raspando a rede.
A Coreia do Norte se postava com duas linhas de quatro jogadores próximas à área e se beneficiava da pouca movimentação dos brasileiros, que perdiam muito tempo tocando a bola para o lado, sem avanços pelas laterais. Kaká, principal responsável pela armação de jogadas, foi uma figura apagada na primeira etapa.
Enquanto durou a insistência em jogar pelo meio, o Brasil só conseguiu uma boa jogada, num passe de Luis Fabiano para Robinho, que virou e chutou fraco. Nos últimos dez minutos, o time comandado por Dunga - que assistia à partida sem reações exaltadas - enfim começou a explorar as laterais. Até Michel Bastos, visivelmente tímido no início, foi à linha de fundo - a primeira vez, aos 34 minutos. A opção mais explorada, no entanto, foi mesmo pela direita, com Maicon.
Na Coreia do Norte, a estratégia no primeiro tempo foi recorrer a contra-ataques, apostando no isolado Jong Tae-Se, que conseguiu boas jogadas individuais - deixando Juan no chão em uma delas - mas nenhuma conclusão à altura. A tentativa mais ousada, entretanto, foi de Mun In-Guk, que arriscou um chute do meio-campo. Não levou perigo algum, mas mostrou que àquela altura, aos 18 minutos, a Coreia já se soltava em campo. 
Maicon gol Brasil Coreia do NorteMelhor em campo, Maicon comemora o seu gol, o primeiro do Brasil, junto com Robinho (Foto: Reuters)
Mudança de postura na segunda etapa
O Brasil voltou para o segundo tempo sem alteração, mas com as principais alternativas se aquecendo fora de campo. Se foi um aviso de Dunga de que trocaria alguma peça caso os defeitos do time persistissem, a estratégia funcionou. A seleção se esforçou em corrigir seus principais problemas, mostrando mais movimentação e explorando as laterais. E foi recompensada aos dez minutos. Elano esperou a ultrapassagem de Maicon e deu ótimo passe. Da linha de fundo, com pouco ângulo, o lateral percebeu que Myonge Guk deixava espaço em sua meta à espera de um cruzamento e arriscou direto para o gol, fazendo 1 a 0.
A vantagem no placar fez bem à seleção, de maneira geral, e a alguns jogadores, em particular. O time continuou se movimentando em campo, e nomes como Michel Bastos e Luis Fabiano subiram de produção. O primeiro emendou, em um só lance, um drible entre as pernas e uma meia-lua pela lateral. O segundo esteve perto de fazer 2 a 0, após um passe de Robinho, em uma rara jogada de contra-ataque. Matou no peito, driblou um adversário, mas chutou por cima do gol.
Comemoração Elano Brasil Coreia do Norte 
Elano espera a aproximação dos companheiros após fazer 2 a 0 para a seleção (Foto: Reuters)
Da intermediária, Robinho acertou outro passe, espetacular, para Elano chutar sem precisar dominar, marcando o segundo gol do Brasil, aos 26 minutos. Foi o último lance do meia, que na primeira etapa havia sido um dos que mais tentaram fugir da atuação burocrática. Daniel Alves entrou em seu lugar. Cinco minutos depois, Nilmar substituiu Kaká, forçando o posicionamento mais recuado de Robinho, o que já vinha acontecendo.
Em seu primeiro lance em campo, Nilmar recebeu passe, buscou espaço e chutou para defesa do goleiro. A essa altura, o domínio brasileiro na partida era completo, transformando Julio Cesar em um mero espectador. Dunga ainda fez sua terceira substituição, trocando Felipe Melo por Ramires, que levou o único cartão amarelo da partida. No finzinho do jogo, a Coreia ameaçou duas vezes. E em uma delas conseguiu marcar, após lançamento feito do meio-campo que pegou Maicon desatento e terminou com a conclusão de Yun Nam, aos 43 minutos, sem chance para o goleiro brasileiro.
A seleção deixou o campo do Ellis Park com seu principal objetivo cumprido. Somou três pontos, mas não obteve o bônus de uma boa margem no saldo de gols contra a seleção de pior colocação no ranking da Fifa (105º lugar) entre as 32 participantes.

Fonte: G1

Brasil estreia na Copa; assista ao vivo


Equipes fazem aquecimento. Jogo contra a Coreia do Norte começa às 15h30.

RN TERÁ CINCO CANDIDATOS AO GOVERNO E QUATRO DELES TERÃO QUE SER CONVIDADOS PARA DEBATES NO RADIO E NA TV

 
Rosalba, Carlos, Iberê, Sandro e Simone: disputa pelo Governo do RN
Cinco candidatos irão disputar o Governo do Estado no pleito deste ano.
São eles:
Rosalba Ciarlini – DEM
Carlos Eduardo – PDT
Iberê Ferreira – PSB
Sandro Pimentel – PSOL
Simone Dutra – PSTU.

Dos cinco candidatos ao Governo, quatro terão que ser, obrigatoriamente, convidados para os debates em rádio e TV.
São aqueles cujos partidos elegeram deputados federais na última eleição (em 2006) e continuam com representantes na Câmara Federal, no caso o DEM, o PDT, o PSB e o PSOL.
Apenas Simone Dutra ficará fora dos debates na TV e no rádio, já que o PSTU não conta com nenhum representante na Câmara dos Deputados.
Trata-se de um dispositivo da Lei 9.504, que normatiza as eleições.
Internet e mídia impressa
A exigência imposta à TV e ao rádio para a realização de debates eleitorais não se aplica a portais de internet ou a veículos de mídia impressa.

Se um jornal, revista ou site na internet desejar promover um debate, pode convidar quantos candidatos quiser. Não há limitação, máxima ou mínima.
No ano passado, houve uma tentativa no Congresso de equiparar a internet ao rádio e à TV no que diz respeito à organização de debates eleitorais. Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o trecho da lei 12.034 (de 2009) que restringia a atuação da internet.
Ao explicar o veto, a mensagem de Lula era clara: “A internet é, por natureza, um ambiente livre para a manifestação do pensamento, sendo indevida e desnecessária a regulamentação do conteúdo relacionado à atividade eleitoral em vista da existência de mecanismos legais para evitar abusos. Ademais, a equiparação da radiodifusão com a rede mundial de computadores é tecnicamente inadequada, visto que a primeira decorre de concessão pública”.
Mais adiante, em 8 de abril deste ano, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reeditou sua resolução 23.191 e eliminou qualquer tipo de restrição à internet no que diz respeito à organização de debates.
Com isso, jornais impressos, portais, sites e blogs poderão promover debates e convidar apenas os três principais candidatos ao Governo do Estado – Rosalba Ciarlini, Carlos Eduardo e Iberê Ferreira – ou convidar os cinco postulantes à sucessão estadual.
Postado por Oliveira Wanderley

GABARITO DO CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DO ASSU


Já está disponível no site  (www.consulplan.net) , os gabaritos do concurso da Prefeitura Municipal de Assu , realizado no último domingo(13) .

É BOM SABER!

A Polícia Federal recomenda que sempre que houver a necessidade de entrega de cópia(fotocópia) de documentos pessoais em lojas , órgãos públicos  e  etc …  deve-se  colocar ” duas linhas”  paralelas  tal qual como um cheque cruzado e dentro desse cruzamento escrever , “entregue a loja X ”  ou “entregue ao órgão público Y ” . Isso ajuda a evitar que seus documento possam ser utilizados para abertura de contas , tomadas de empréstimos , fraudes e etc.  É bom saber!

Fonte: Jarbas Rocha

Lula sanciona reajuste de 7,7% para aposentados, diz Mantega Para compensar, equipe econômica fará cortes no orçamento. Presidente vetou o fim do fato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu sancionar nesta terça-feira (15) o reajuste de 7,7% aos aposentados que ganham acima de um salário mínimo, anunciou hoje o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O fim do fator previdenciário, que reduz os gastos da Previdência com aposentadorias, será vetado, afirmou o ministro. Esta terça era a data-limite para a decisão. Segundo ele, o fim do fator previdenciário era "o mal maior".

De acordo com Mantega, os cortes “vão doer”, mas serão necessários para equilibrar as contas públicas. “Vamos reduzir emendas parlamentares e custeio. Não faremos cortes em investimentos. Vai doer, porque já cortamos R$ 10 bilhões, mas será importante para cumprir as metas de equilíbrio fiscal”, afirmou.

O reajuste dos aposentados e a extinção do fator previdenciário foram aprovados em uma derrota do governo no Congresso Nacional. A medida provisória enviada pelo Executivo era de um reajuste de 6,14% – índice acordado com as centrais sindicais.

No entanto, Câmara e Senado aprovaram uma emenda elevando o índice para 7,7%.Segundo o Ministério da Previdência Social, o reajuste de 7,7% traria um custo de R$ 1,8 bilhão anuais aos cofres públicos.

Corte vai atingir emendas parlamentares
Segundo informou Mantega, será feito um corte de R$ 1,6 bilhão no orçamento para compensar os gastos com o reajuste dos aposentados.

"Não é uma derrota [da equipe econômica, que defendia a proposta original, de um reajuste de 6,14%]. Para mim, o importante é manter o equilíbrio fiscal. A meta fiscal [de economia para pagar juros da dívida pública de 3,3% do PIB em 2010] está garantida. Vamos cortar todo tipo de gasto com custeio, inclusive as emendas parlemantares", disse Mantega.

O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, disse que o reajuste de 7,7% é retroativo. Desde o início do ano, os aposentados recebem um reajuste de 6,14%, valor inicialmente proposto pelo governo na medida provisória que foi enviada ao Congresso. Segundo Gabas, ainda será definido se o valor retroativo será pago de uma só vez. “O pagamento retroativo deve aparecer já na próxima folha de pagamento, provavelmente referente a janeiro a julho. Vamos verificar como será feito o pagamento junto com a equipe econômica”, afirmou.

Lula havia sinalizado nesta quinta-feira (11), em entrevista a uma rádio de Sergipe, que poderia vetar os 7,7% aprovados pelos parlamentares. "Se eu tiver que dizer não, vou dizer não e vou para televisão explicar. E vou dizer por que foi irresponsável alguém votar uma coisa que comprometendo o próximo governo", disse. "Não vou deixar esqueleto para quem vier depois de mim”, disse. Ele lembrou que a Previdência paga anualmente R$ 7 bilhões em contas “herdadas” de planos econômicos de governos anteriores.

Nesta segunda (14), o presidente voltou a dar indicações de que barraria o reajuste, ao dizer que não se deixaria “seduzir por extravagâncias”. "Não pensem que eu me deixarei seduzir por qualquer extravagância que alguém queira fazer por conta do processo eleitoral. Minha cabeça não funciona assim . A eleição é uma coisa passageira e o Brasil não jogará fora as oportunidades que jogou no século XX", afirmou, em entrevista a jornalistas em Minas Gerais.

 
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