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domingo, 13 de novembro de 2011

RN tem 500 policiais civis formados e à espera de convocação

Policiais formados, mas sem utilidade

O Rio Grande do Norte possui um deficit de 5.396 policiais civis, entre delegados, escrivães e agentes. Estudo apresentado pelo Sindicato de Policiais Civis e Servidores de Segurança Pública do RN (Sinpol/RN), seriam necessários 6 mil agentes, 800 escrivães e 500 delegados para atender às necessidades dos 3.168.027 habitantes  do Estado, distribuídos nos 167 municípios da unidade federativa. Enquanto isso, no próximo dia 17, faz um ano que 516 aprovados no concurso da Polícia Civil - e já capacitados -, aguardam pela nomeação e início das atividades. 

Hoje, 129  municípios do Rio Grande do Norte aguardam pela chegada de delegados, escrivães e agentes. A abertura do edital para o certame aconteceu em 5 de dezembro de 2008. Desde novembro do ano passado foi concluída a última parte do processo, o Curso de Formação que durou aproximadamente quatro meses. Ao todo são 90 delegados, 132 escrivães e 294 novos agentes de polícia à espera de uma definição do Governo. 

O Executivo alega que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tem sido o motivo do impedimento dessas contratação de pessoal para a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social do RN. O gasto mensal com a nomeação dos aprovados no concurso público da Polícia Civil seria da ordem de R$ 1.652.441,30, apontam cálculos apresentados pelo Ministério Público em audiência ocorrida em setembro último e que tratava da situação da segurança pública no RN. Isso representa um impacto mensal de 0,6% na folha mensal de pagamento do funcionalismo estadual, que segundo dados divulgados no fim de setembro passado pela Secretaria de Administração, gira em torno de R4 262 milhões.


Veja a matéria completa (aqui)
Por Carlos Henrique Goes 
repórter/Tribuna do Norte

Justiça Federal do Assu torna indisponível casa do ex-prefeito José de Deus Barbosa

zededeus-0051O Juiz Federal da 11ª Vara/SJRN, Almiro José da Rocha Lemos determinou a liberação dos bens e ativos financeiros do ex-prefeito de Ipanguaçu José de Deus Barbosa Filho que estavam bloqueados por causa do processo que responde pela acusação da prática de crime de improbidade administrativa, mas decretou a indisponibilidade do imóvel residencial situado na Rua Monsenhor Júlio Alves Bezerra, n.º 1.393, Centro, Assu/RN.


Com a decisão, o ex-prefeito José de Deus poderá voltar a movimentar o dinheiro nas suas contas bancárias, mas não poderá vender o imóvel. O engenheiro José Nilton de Figueiredo, irmão da candidata a prefeita pelo PMDB, Maria Rosimar Barbosa, também responde a processo por crime de improbidade administrativa. Os dois são acusados de terem praticado irregularidades com verba de R$ 140 mil repassada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Por Valderi Tavares

Após décadas à mercê do tráfico, Rocinha é ocupada pela polícia

Operação Choque de Paz devolveu território a mais de 69 mil moradores. 
Comunidades do Vidigal e Chácara do Céu também foram dominadas.




Do G1 RJ
Rocinha (Foto: Divulgação/Governo do Rio)Operação Choque de Paz devolveu o território a mais de 69 mil moradores na Favela da Rocinha (Foto: Divulgação/Governo do Rio)
As comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu foram ocupadas pacificamente pelas autoridades policiais neste domingo (13), durante a Operação Choque de Paz. Segundo o governo do Rio, a ocupação havia sido planejada há vários meses pelo serviço de inteligência das forças de segurança. Cerca de três mil policiais participaram da ação.
"Nada acontece por acaso. Isso foi planejado há muito tempo pela Secretaria de Segurança, há cerca de quatro, cinco meses, quando pedimos a presidente Dilma que o Exército ficasse no Alemão e Penha até 31 de junho de 2012, porque com isso conseguiríamos entrar na Rocinha", afirmou o governador Sérgio Cabral ao chegar ao 23º BPM (Leblon) nesta manhã.
O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que o objetivo da ação era evitar confrontos. "O nosso objetivo era devolver aquele território à população e isso foi feito. Se chegou nesse local há muito pouco tempo, mas o mais importante é que foi sem disparar um tiro, sem derramar uma gota de sangue de seja lá quem for", ressaltou . E completou: "Esse trabalho começou e não tem data para encerrar. É a libertação do jugo do fuzil".
A chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegada Martha Rocha, disse que a Operação Choque de Paz devolveu o território aos moradores. A delegada fez um apelo aos moradores para que continuem ajudando a polícia, fazendo denúncias sobre possíveis criminosos que ainda estejam nas comunidades.
"Esses moradores recebem de volta esse território. Peço às mulheres que não deixem de nos informar a localização de drogas, armas e traficantes", disse a chefe de Polícia Civil. "Mulheres da Rocinha deem informações, tragam notícias e nos permitam cada vez mais fazer essa grande varredura  na devolução desse território a quem pertence, que é o povo da Rocinha."
Blindados e helicópteros
Ainda era de madrugada quando equipes, carros blindados e helicópteros começaram a movimentação para invadir a Rocinha. Moradores foram orientados a não deixar suas casas para evitar ficar um possível confronto armado entre policiais e traficantes. Mas, ao contrário do que se imaginava, a retomada do território aconteceu de forma tranquila, sem que nenhum disparo tenha sido feito.
No total, cerca de 3 mil homens participaram da operação, que contou com apoio de 6 blindados da PM ("Caveirão"), 18 blindados da Marinha, 4 helicópteros da PM e outros 3 da Polícia Civil.
Criminosos tentaram colocar barricadas e jogaram óleo na pista, mas isso não pediu a chegada das tropas ao alto do morro. Homens estrategicamente posicionados nos principais acessos da comunidade ajudaram a evitar o fogo cruzado.
“Às 4h deste domingo, uma coluna com 18 blindados e cerca de 700 homens avançou pelas vias das comunidades para começar a inserção dos homens. Às 4h30 ocorreu a chegada às comunidades, incluindo o uso de helicópteros com câmera de observação térmica. E às 6h, nossos homens informaram que todas as comunidades ocupadas já estavam sob controle", afirmou o coronel Pinheiro Neto, chefe de Estado Maior Operacional da Polícia Militar.
Ruas interditadas
A operação contou ainda com um planejamento estratégico, que incluiu a interdição de vias importantes. Às 2h30 foram fechadas a Autoestrada Lagoa-Barra (nos dois sentidos), a Avenida Niemeyer, a Estrada do Joá, a Rua Marquês de São Vicente e a Estrada das Canoas. Todas já foram liberadas ao trânsito, mas a Polícia Rodoviária Federal mantém blitzes na Ponte Rio-Niterói para evitar a fuga de criminosos que estejam escondidos em outras comunidades.
Um dos pontos altos da operação, que segundo a Secretaria de Segurança Pública começou no dia 1º de novembro, foi a prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, apontado como o chefe do tráfico na Rocinha. Ele está preso em Bangu 1 e deve ser transferido para um presídio federal, fora do Rio, em breve.
A polícia pede ainda que a população continue colaborando, dando informações sobre criminosos, armas e drogas escondidos nas favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu. "Denunciem e ajudem. A população pode ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177) ou para o 190 para nos ajudar a localizar criminosos, armas e drogas. Permaneceremos nas comunidades por tempo indeterminado", frisou o chefe de Estado Maior Operacional da Polícia Militar.
Balanço parcial
O balanço total de presos e apreensões ainda não foi divulgado. A Secretaria de Segurança Pública informou, pelo Twitter, que desde o início da operação (1º de novembro), oito suspeitos foram mortos e 34 presos, entre eles um policial militar e três civis. Sete menores foram detidos.
Ao todo, 3.086 sacolés de cocaína, 1.519 pedras de crack, 355 papelotes de cocaína e 537 trouxinhas de maconha foram apreendidos.
Já a Polícia Civil apreendeu na Rocinha, desde o início do mês, 31 motos, 21 mil CDs e DVDs piratas, 4,5 mil peças de vestuário, 100 pares de tênis e 1,3 mil brinquedos que eram vendidos de forma irregular. Os policiais civis também encontraram rojões de artilharia antiaérea e radiotransmissores
Policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) apreenderam 10 rojões utilizados para derrubar helicópteros, sendo que quatro deles já estavam prontos para uso. O material foi encontrado na Rua Umuarama, na Favela da Rocinha.
Rocinha
Localizada entre os bairros da Gávea e de São Conrado, a Rocinha tem, atualmente, 69,3 mil moradores, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ocupam uma área de 864.052 m².
A comunidade tem 3 escolas e 3 creches municipais, 1 Ciep, 11 unidades de saúde, um centro de assistência social e duas praças .De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Rocinha é a região administrativa da cidade que tem a população com menor nível de escolaridade entre todas do município do Rio de Janeiro.
Rocinha - dados - raio x - 13/11 (Foto: Editoria de arte/G1)

Girando pelo Esporte

Resultado de mais uma rodada do campeonato de Bairros e Comunidades de Ipanguaçu, realizada neste sábado dia 12/11.

No primeiro jogo Olho D'água 5 e Lagoa de Pedra 1 e no segundo jogo a seleção do Cuó venceu Tabuleiro Alto por 3 a 1. Mesmo vencendo a lagoa de pedra por 5 a 1, Olho D'água não classificou-se para a segunda fase. Neste grupo classificaram-se Brasas do Arapuá e Seleção do Cuó.

Por Aluisio de França/Ipanguaçu do bem

Projeto dá ao consumidor direito de cancelar contratos pela internet

Em tramitação na Câmara, o Projeto de Lei 1593/11, da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), assegura ao consumidor o direito de cancelar de imediato, via internet, sua adesão a contrato de fornecimento de produtos ou serviços.
A proposta altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) e abrange planos de saúde, cartões de crédito, TV a cabo e telefonia. Pelo projeto, cabe ao fornecedor o ônus de oferecer os procedimentos de segurança que garantam a correta identificação das partes.

Primeiro-ministro italiano cumpre promessa e apresenta renúncia

O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, apresentou na tarde deste sábado a renúncia ao cargo, em Roma, ao presidente italiano, Giorgio Napolitano, no Palácio de Quirinale, sede da presidência. Mais cedo hoje, ele havia dito a um grupo de jornalistas que ficou “sentido” pelas vaias que recebeu na votação do Parlamento que abriu as portas para sua renúncia.
Berlusconi prometeu renunciar após uma série de escândalos de corrupção e envolvendo sua vida pessoal. Além disso, a economia italiana se vê ameaçada devido à crise na zona do euro. A dívida pública do país já atinge 120% do Produto Interno Bruto (PIB). Em troca da renúncia, o político pediu que a Lei de Austeridade, proposta pelo governo, fosse aprovada.

 
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