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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Eleição diretas para gestor escolar acontece em Ipanguaçu na segunda-feira

A Prefeitura de Ipanguaçu através da Secretaria Municipal de Educação e a Comissão Central da Eleição Direta para Diretores e Vice diretores das Escolas da Rede Municipal de Ipanguaçu, nomeada através de Decreto 009 de 18 de Novembro de 2011, realizarão nesta próxima segunda-feira, dia 02, a eleição para Diretor(a) e Vice diretor(a) na Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira, localizada em Tabuleiro Alto na zona rural do município. Neste primeiro processo eleitoral estava incluída a Escola Municipal Francisco Targino Nobre na comunidade de Língua de Vaca, mas não houve inscritos ao cargo para direção da instituição. 

Segundo a Secretária de Educação, Jeane Dantas, a Escola Adalberto Nobre será a primeira instituição de ensino da rede pública municipal a passar pela eleição direta. “É um passo muito importante, pela democratização da gestão escolar, um passo na qual professores, alunos e país serão fundamentais para assegurar esse direito. Toda comunidade escolar é convidada a se dirigir a escola e fazer parte desse marco da educação”, fala Jeane Dantas. 
Secretária de Educação, Jeane Dantas. 

As eleições de Diretor (a) e Vice diretor (a) das Escolas Municipais foi regulamentada pela Lei Complementar de nº 16 de 10 de outubro de 2011, sancionada pelo prefeito Leonardo Oliveira.

Uma única chapa foi homologada para candidatura da direção da Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira: Maria da Conceição Lopes de Sousa (candidata a diretora) e Manoel Gilvan de Melo (candidato a vice-diretor). A condução do processo eleitoral será comandada por uma comissão eleitoral escolar constituída por um professor, um servidor e um responsável por um aluno. A comissão será supervisionada pela Comissão Central para Eleições Diretas da Rede Municipal.

A eleição será realizada através de voto direto e secreto para um mandato de dois anos. A votação ocorrerá das 8 às 17h da segunda-feira na sede da escola. Podem votar todos os servidores ativos em pleno exercício do quadro profissional da Educação, um responsável legal pelo aluno matriculado no referido estabelecimento, alunos matriculados do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA), com idade igual ou maior a 12 anos.

Agricultor vende novilhas por anel de formatura do filho durante seca no RN

Felipe Gibson
Do G1 RN

Família vive em sítio de Caicó, na região Seridó, com renda de R$ 600. 'É gratificante poder fazer isso', diz José Orlando Balbino, de 47 anos.
José Orlando entrega anel ao filho Cleidson durante formatura em Pau dos Ferros, RN (Foto: Jordana Marina)José Orlando entrega presente ao filho Cleidson
(Foto: Jordana Marina)
"O que puder eu faço para que não deixem de estudar", diz um orgulhoso José Orlando Balbino, de 47 anos, que há 15 dias assistiu a formatura do filho no ensino superior. Mesmo com a seca dificultando há dois anos a vida na zona rural de Caicó, na região Seridó do Rio Grande do norte, o agricultor fez um esforço extra. Vendeu duas novilhas que ganhou do patrão, juntou com um dinheiro guardado e comprou o anel de formado do filho. O presente custou R$ 900 e a renda mensal da família é de R$ 600. "Foi gratificante", resume Balbino.
Analfabeto, o agricultor nunca esteve em uma sala de aula, futuro que não quis repetido com a família. "Comecei a trabalhar com oito anos de idade. No meu próximo aniversário completo 40 anos de trabalho", brinca o agricultor, que mora e trabalha no sítio Umari, a 25 quilômetros do centro de Caicó.
Formado em Educação Física na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), o filho do agricultor, Cleidson Dantas Balbino, de 24 anos, lembra que o pai nunca o deixou fazer trabalho braçal. José Orlando confirma a história. "Não era por mal, mas tinha medo de atrapalhar os estudos. É tudo que eu posso deixar para os meus filhos. Com o feijão na mesa a gente vai levando ", afirma Balbino, que deve ter uma nova formatura para participar em breve. A filha mais nova cursa Letras/Inglês, também na UERN.
Para estudar, os dois filhos de José Orlando foram morar em Pau dos Ferros, cidade de região Oeste onde fica o campus universitário. "Era um sonho do meu pai. Lembro que um dia vi ele falando de como queria que estudássemos para termos um futuro melhor e aquilo me marcou", explica Cleidson, que diz nunca ter pedido o anel de formatura ao pai. "Ele insistiu, se organizou como deu e comprou", conta.
Mesmo com a dificuldade para conseguir livros para estudar, ele e a irmã passaram no vestibular. Com os dois morando em Pau dos Ferros, José Orlando e a mulher, Maria das Graças Dantas, se viraram como puderam para enviar dinheiro para os filhos. "A gente pegava os R$ 150 que tiramos por semana, fazíamos a feira com R$ 90, juntávamos o que sobrava e dava para enviar R$ 240 por mês para eles. Ter um pouco de comida na mesa já é bom", conta Maria das Graças.
Enquanto moravam e estudavam em Pau dos Ferros, os dois irmãos, segundo Cleidson, fizeram uma espécie de pacto. "Vamos estudar e proporcionar uma vida melhor para nossa família", revela o recém formado educador físico.
José Orlando com a família no sítio Umari, onde reside em Caicó, RN (Foto: Jair Sampaio)José Orlando com a família no sítio Umari, onde reside em Caicó, RN (Foto: Jair Sampaio)

João Fábio Cabral lança livro com 17 peças e declara: “É preciso prestigiar o autor em vida”

João Fábio Cabral João Fábio Cabral lança livro com 17 peças e declara: É preciso prestigiar o autor em vida
João Fábio Cabral: autor potiguar faz sucesso nos palcos paulistanos - Foto: Divulgação
Por Miguel Arcanjo Prado//Entretenimento.R7
Escolher 17 peças entre 60 já feitas foi tarefa que quase deixou louco o dramaturgo João Fábio Cabral. Contudo, após mais de um ano de muitas dúvidas, resolveu que editar era preciso e deu a cartada final.
O resultado desta escolha poderá ser conferido pelo público neste sábado (30), quando o autor potiguar lança no Teatro Pequeno Ato, em São Paulo, o livro Cinzeiro (nVersos Editora).
Nascido em Ipanguaçu, “um lugar incrível entre dois rios”, como conta, no interior do Rio Grande do Norte, o autor de 40 anos se adapta ao ritmo frenético de São Paulo há 20 anos, desde que se mudou para a capital paulista na companhia de uma tia.
image006 João Fábio Cabral lança livro com 17 peças e declara: É preciso prestigiar o autor em vida
Cinzeiro reúne 17 obras de Cabral em livro
Desde então está metido em teatro. Mais de 20 espetáculos seus já foram encenados, alguns deles premiados. Na metrópole, se formou ator em 1999, na Escola de Teatro Ewerton de Castro.
No trabalho de Cabral há espaço para a mistura de dor e prazer. “Sempre gostei de escrever e fui incentivado por muita gente. Escrever para mim é um lugar de vida”, diz.
Palavras como solidão, relacionamento, amor e perda povoam as vidas de seus personagens. Para o autor, ver 17 textos seus imortalizados em uma publicação para gerações futuras “é a realização de um sonho”.
– Estou muito feliz com o livro. Vinha pensando nisso há tempos. Até que no ano passado o Júlio e a Natália, da nVersos, viram minha peça Um Verão Familiar e me convidaram para fazer o livro. Foi um grande prazer.
Conta que vida de dramaturgo não é fácil e que tenta sobreviver de arte. “Sobreviver escrevendo no Brasil é difícil, principalmente para teatro. Mas, estou aí na luta”, avisa.
Quando faz uma peça, vive o momento, não fica confabulando se sua montagem dará certo. “Não penso se vai ser sucesso. É apenas uma necessidade de falar do que sinto naquele momento, de como estou vendo as coisas”, conta.
O escritor espera ver cada vez mais obras como a sua, que valorizem os textos dramatúrgicos nacionais recentes. “Não precisa esperar que o autor morra para valorizá-lo [risos], vamos prestigiá-lo enquanto ele está aí, vivo, trabalhando”. Está coberto de razão.
Autógrafos e mostra cênica
Cinzeiro será lançado neste sábado (30), entre 16h e 19h, no Teatro Pequeno Ato (r. Teodoro Baima, 68, metrô República, São Paulo). João Fábio Cabral autografará os exemplares de quem aparecer por lá. Cada livro custa R$ 62.
No mesmo teatro acontece a Mostra Primeira com AMesma Cia. de Investigação Teatral, grupo do autor. Eles já apresentaram Bob É Negro. Neste fim de semana, 30 e 1°, eles apresentam Algumas Laranjas. Nos dias 7 e 8, fazem Janeiro. E nos dias 14 e 15, Cidade Silenciosa, todas obras de Cabral. Sempre sábado às 21h, e domingo, às 19h. O ingresso custa R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia-entrada.

Confira as fotos do encerramento do curso de corte e costura em Pataxó

Desta vez, 13 mulheres da comunidade de Pataxó que integram o grupo de Convivência Familiar do Centro de Referência de Assistência Social(CRAS) tiveram a oportunidade de participar do curso de corte e costura. Veja a matéria sobre o curso aqui, Cursos levam qualificação e oportunidade de trabalho aos moradores de Ipanguaçu.

Para ver as fotos, clique aqui

Garantia Safra: Governo do RN não paga contrapartida e arrasa agricultura

Mesmo que o Governo do Estado iniciasse agora o pagamento de suas contrapartidas em atraso junto ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) para a liberação do programa Garantia Safra aos 49.349 agricultores aptos no RN, este ano nenhum deles veria um tostão do benefício.
Hoje, o superintendente do MDA no Rio Grande do Norte, Raimundo Costa, explicou que o Governo do Estado já teve pelo menos duas oportunidades para parcelar essa contrapartida de R$ 2,6 milhões em até seis vezes, mas sempre alegou falta de recursos em caixa para fazê-lo.
Assim, os agricultores que passam necessidade por causa dos reflexos da última seca deixarão de receber alguma coisa ao redor de R$ 5,7 milhões do MDA que, por sua vez, movimentaria nos municípios beneficiados em torno de R$ 37,5 milhões pelos cálculos de Raimundo Costa.

Tratamento contra a Aids estará disponível no SUS logo após o diagnóstico

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Apesar de ser apontado como exemplo de sucesso mundo afora, o programa brasileiro de combate ao HIV/Aids ainda impede que uma parcela dos soropositivos tenham acesso aos medicamentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente quem descobre a doença precocemente.
Nos próximos meses, porém, o tratamento contra a Aids estará disponível na rede pública logo após o diagnóstico, independentemente do estágio da doença. É o que prevê o novo protocolo do Ministério da Saúde, cuja publicação deve ocorrer nos primeiros dias de dezembro. O ministério estima que a mudança amplie em até 100 mil o número de pacientes com HIV com acesso ao tratamento. Com a publicação do novo protocolo, o Brasil se tornará o terceiro país do mundo a ofertar o coquetel de remédios logo após o diagnóstico — prática já adotada na França e nos Estados Unidos.
Também tem direito aos medicamentos os pacientes que apresentam outras doenças relacionadas à Aids, como tuberculose e hepatite, e os casais sorodiscordantes (quando um dos parceiros não tem o vírus). Atualmente, cerca de 313 mil soropositivos são atendidos pela rede pública.
Robson Pires

 
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