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quinta-feira, 7 de maio de 2009

EM ASSU, Padre Canindé reclama da falta do transporte escolar do Estado e chama políticos de ‘cães’ farejadores de votos

Vigário está indignado e joga pesado contra a classe política


O padre da paróquia do Assu, Francisco Canindé dos Santos, fez hoje cedinho severas críticas contra a paralisação do transporte escolar gratuito que atendia a milhares de alunos da rede estadual de ensino da zona rural do município e está suspenso desde o início do ano devido à falta de interesse da Secretaria Estadual de Educação para a contratação de veículos para transportar o alunado.


O vigário disse durante o programa “Bíblia Deus Com a Gente”, que apresenta diariamente na rádio Princesa do Vale que, “não é possivel que as autoridades e os políticos do Estado, não se envergonhem de uma sujeira e uma imoralidade dessa. Me desculpem dizer isso. Eu fui pobre, sou pobre e morrerei pobre, mas estudei e por isso a minha boca ninguém costura e nem pega”.


O sacerdote jogou pesado contra a classe política do Estado e disparou: “quando for na época de campanha eleitoral estão ai nos palanques, piedosos, santos, bonzinhos, ladrãozinhos, farejadores e caçadores de votos atrás de todos vocês estudantes. Tenham prestígio, dignidade. Dêem um basta nisso”.


Na avaliação do padre, se não for tomada uma providência urgente para resolver esse problema da falta de transporte escolar, muitos alunos poderão perder o ano letivo. Ele conclamou a população a se mobilizar para que essa questão seja equacionada.


Ontem, o presidente da Câmara de Vereadores, Odelmo Rodrigues e outros vereadores utilizaram a tribuna da Casa, para cobrar da Secretaria de Educação a volta do transporte escolar. Odelmo disse que tem gente que mora na zona rural pagando passagem nos carros de linha para que seus filhos não sejam prejudicados e possam estudar normalmente nas escolas estaduais da cidade.
FONTE: Jornal do vale

Clik no Lik abaixo e veja a reportagem do Jornal da Globo deste dia 06/05

Tropas do Exército usam botes para fazer a travessia dos passageiros em um trecho da BR-316, no Maranhão, que foi arrastado pela enxurrada há quase duas semanas. Mais de mil caminhões aguardam a liberação da estrada, no quilômetro 415 em Peritoró. Tem motorista que já está há doze dias impedido de seguir viagem. A maioria vai entregar as cargas com atraso.
Oito pessoas já morreram por causa da chuva. 60 municípios estão em situação de emergência e 160 mil desabrigados ou desalojados. No Piauí, 50 mil pessoas deixaram as casas. A situação é crítica em 29 cidades. No Ceará, são 30 mil desabrigados ou desalojados. Sete pessoas morreram e 61 municípios estão em estado de emergência. "Por terra é praticamente impossível chegar, as população e as comunidades deste distrito principalmente estão ilhadas". O Vale do Assu, importante pólo da economia do Rio Grande do Norte, está debaixo d´água. Fazendas de camarão, uma das principais atividades do Estado, acumulam prejuízos. "Eu tenho dois filhos doentes e não tenho onde consultar eles. O jeito que eu tenho é ficar, do jeito que nós estamos mesmo", disse um morador.
Nesta quarta-feira, o Ministro da Integração Nacional, Geddel Quadros Vieira Lima prometeu ajuda do Governo Federal. "O Governador, em contato conosco, vai articular um levantamento dos prejuízos causados aos pequenos municípios para que nós possamos então liberar recursos nesse esforço para a reconstrução também desses municípios".
A região norte também sofre. 100 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas no Amazonas. 41 cidades são as mais atingidas e no Pará, 160 mil tiveram que abandonar as casas. 31 municípios estão em situação de emergência. "Aqui é um barracão escolar. Nós tivemos que improvisar uma morada, porque a situação estava precária", afirma uma moradora.
FONTE: Jornal da GLOBO desta quarta feira 06/05

MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL ASSEGURA A GOVERNADORA LIBERAÇÃO DE R$ 7 MILHÕES PARA O RN

Governadora Wilma, ministro Geddel e o prefeito Ivan, quando chegavam ao campo de pouso em Assu
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Após sobrevoar a região alagada do Vale do Açu na companhia da governadora Wilma de Faria, no final da manhã de ontem, quarta-feira (06), o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, assegurou a liberação de R$ 7 milhões para atender as vítimas das enchentes no Rio Grande do Norte e autorizou o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) a executar imediatamente a dragagem e o desassoreamento do rio Piranhas/Açu. Atendendo o apelo da governadora Wilma de Faria, o ministro se comprometeu ainda a iniciar o processo de licitação para a construção da barragem Oiticica. O projeto básico da obra já está concluído e será encaminhado a Brasília ainda esta semana. Acompanhe agora no jornal da manhã, parte do pronunciamento do Ministro Geddel Vieira Lima, ontem na cidade do Assu, quando do anuncio das medidas que serão tomadas pelo governo federal com relação às enchentes no vale do Assu.

(REPORTAGEM – MINISTRO GEDDEL VIEIRA


Os prefeitos dos municípios afetados pelas enchentes recepcionaram a comitiva do ministro e da governadora. O prefeito de Assu, Ivan Júnior, disse estava em Brasília e veio junto com o ministro disse que o governo federal precisa ser ágil nas medidas que vai adotar na região do Vale do Assu.


(REPORTAGEM – IVAM JUNIOR


O mesmo apelo foi feito pelo prefeito de Carnaubais, Luizinho Cavalcanti (PSB), destacando que as famílias desalojadas já estão recebendo ajuda humanitária com a distribuição por parte da defesa civil de cestas básicas, colchões e lençóis, mas que a produção agrícola do município estava seriamente comprometida.


(REPORTAGEM – LUIZINHO


O Prefeito do Alto do Rodrigues Heider Medeiros (PMDB), falou sobre um projeto que entregou em mãos ao ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, solicitando do governo federal recursos da ordem de quatro milhões de reais, para a construção de um Dique para dar maior segurança aos agricultores da região com relação às enchentes no Rio Piranhas-Assu.


(REPORTAGEM – HEIDER MEDEIROS


O Prefeito do município de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira (PT), um dos mais afetados pelas inundações na região do vale do Assu, com mais de 600 famílias desabrigadas, disse que a prefeitura está precisando de apoio dos governos com relação a cestas básicas já que é grande e urgente a necessidade da sua população.


(REPORTAGEM – LEONARDO OLIVEIRA


Na comitiva do ministro Geddel Vieira estava presente o secretário nacional de Recursos Hídricos, João Santana que recebeu a determinação de agilizar o processo de licitação para a construção da Barragem de Oiticica, localizada entre Jucurutu e Caicó, que vai conter as enchentes do rio Piranhas/Açu. Também acompanhou o ministro na visita ao Assu, onde se reuniu com os prefeitos da região e lideranças políticas, após o sobrevôo, o diretor do DNOCS, Elias Fernandes, a quem foi determinado pelo ministro que procurasse com urgência executar a dragagem do rio Piranhas-Açu.


(REPORTAGEM – ELIAS FERNANDES


O deputado Henrique Alves e o vice-governador Iberê Ferreira de Souza também acompanharam o ministro na visita de ontem ao vale do Assu. O Vice Governador disse que ainda existem expectativas de mais chuvas no decorrer do mês de maio, e o governo estadual espera que com a vinda do ministro as ações do governo federal possam ser agilizadas.


(REPORTAGEM – IBERE FERREIRA


O deputado Federal e líder do Governo na câmara federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB), disse que obras de infra-estrutura como o projeto do mendubim devem ser incluídas no PAC e falou sobre as necessidades de preparar a região para enfrentar os próximos invernos.


(REPORTAGEM – HENRIQUE ALVES


A governadora Wilma de Faria considerou importante à visita do ministro ao Rio Grande do Norte, porque ele pôde observar, segundo disse, não apenas o drama das famílias que ficaram desalojadas, como também os prejuízos econômicos que, de acordo com levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, somam R$ 100 milhões e ameaçam 30 mil empregos diretos e indiretos. “A Governadora disse que o atendimento humanitário às famílias que tiveram de abandonar suas casas ou ficaram isoladas por causa das chuvas, já está sendo feito com a distribuição de cestas básicas e colchões”. “Agora, segundo ela é preciso suprir as necessidades dos produtores que estão no prejuízo”. Wilma de Faria disse também que vai encaminhar ao ministro Geddel Vieira, nos próximos dias, relatório detalhado sobre os prejuízos que a economia potiguar está sofrendo em decorrências das fortes chuvas deste ano, que a exemplo do inverno do ano passado afetou principalmente a produção de camarão, frutas (em especial a banana) e do sal, que predomina no Vale do Açu.


(REPORTAGEM – GOVERNADORA WILMA


Até o momento, 13 municípios já decretaram estado de emergência. De acordo com o Gabinete Preventivo, instalado pelo Governo do Estado, 42.611 pessoas foram atingidas em Angicos, Alto do Rodrigues, Apodi, Assú, Campo Grande, Espírito Santo, Gov. Dix-Sept Rosado, Ipanguaçu, Mossoró, Upanema, Pendências, Porto do Mangue e São Rafael.

População de Ipanguaçu pede ajudae ela pode vir através de conta SOS Enchentes

População de Ipanguaçu pede ajudae ela pode vir através de canta SOS Enchentes
A comissão de Defesa Civil do município de Ipanguaçu disponibilizou uma conta, intitulada SOS Enchentes, para que a população ajude aos desabrigados. Hoje, 550 famílias estão desabrigadas e a prefeitura da cidade precisa de recursos para prestar assistência aos moradores.
De acordo com a coordenadora da comissão, Glória Josefa Bezerra, quatro comunidades foram afetadas e 70% de Ipanguaçu ficou alagada com as chuvas dos últimos dias. Com isso, as autoridades pedem que quem se interessar já pode contribuir para reconstrução do município.
O número da conta corrente no Banco do Brasil é 18.730-5 e agência é 2136-9. “Cada cesta básica que a gente doa é no valor de R$ 40. Então, precisamos de dinheiro para ajudar essas pessoas e reconstruir as casas. Para se ter uma idéia, 220 casas ficaram danificadas e 85 destruídas”, informou.
Segundo informações da Prefeitura de Ipanguaçu, o prejuízo com as casas chega à R$ 550 mil. “Os danos totais ainda não foram contabilizados porque muitas áreas ainda não conseguimos ter acesso, mas, com certeza é superior a esse valor”, frisou Glória.
Além de 70% da cidade ter sido alagada, as comunidades de Japi Assu, Sacramento, Pau do Jucá e Olho D´agua ficaram debaixo da água. A coordenadora da Defesa Civil explicou que Ipanguaçu está localizada entre dois rios, o Assu e o Pataxó.
“No ao passado, um lado da cidade foi atingida pelo Assu e o outro pelo Pataxó. Esse ano, foi só o Pataxó, mas intensidade foi tão grande que as águas ultrapassaram para o outro lado”, destacou.


Fonte: Jornal Assu Online

 
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