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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Prefeitura de Ipanguaçu dá inicio a 3ª Copa de Bairros e Comunidades

 
A Prefeitura de Ipanguaçu, através da Secretaria de Esporte e Lazer, realizou no início da tarde deste domingo (11) a abertura da 3ª Copa de Bairros e Comunidades de Ipanguaçu, nas imediações do Estádio Municipal Joacy Fonseca. O campeonato, que tem duração até o mês de dezembro, conta com a participação de 20 equipes, reunindo mais de 400 atletas amadores.

Disputaram o jogo de abertura as equipes União dos Esportistas de Ipanguaçu (UEI) e São Miguel, que ficaram empatados pelo placar de 2 a 2. No próximo final de semana acontecerão os jogos: Cuó x Brasa; Olho D’água x Tabuleiro Alto; Nova Descoberta x Língua de Vaca e Baldum x BMR.

Para o jovem Jorge Bezerra Júnior, 24 anos, jogador da equipe União dos Esportistas de Ipanguaçu (UEI), as expectativas para a competição são as melhores possíveis. “Eu estou achando que essa será uma das melhores edições, pela organização e pelo gramado também, as coisa estão evoluindo. E, claro, esperamos vencer mais uma vez”, diz Júnior, que foi campeão na edição de 2010 da Copa.

“Estimular o esporte em Ipanguaçu é fortalecer a sociedade ipanguaçuense. Por isso investimos em 2009 na completa recuperação e reativação do Estádio Joacy Fonseca e colocamos traves de ferro em todas as comunidades, para a prática do futebol, esporte mais praticado no nosso país. Criamos ainda o projeto “Escolinha Cidadã”, que atende mais de 300 crianças e adolescentes, estimulando bom desempenho também nas notas escolares”, afirmou o prefeito, que anunciou a inauguração de um novo ginásio municipal para o próximo sábado (17), na comunidade de Arapuá.

Na abertura estiveram presentes, os vereadores Juan Montenegro e Thalita Cosme; secretário de Esporte de Ipanguaçu, Marcos Bezerra; Secretário de Esporte de Itajá, Eugênio Lopes; e vários atletas, além dos diversos torcedores que prestigiaram o evento.





Ipanguaçu sediará o I Seminário de Fortalecimento das Comunidades Negras e Minorias do RN

O município de Ipanguaçu, na região do Vale do Açu, sedia na próxima terça-feira (13) o I Seminário de Fortalecimento das Comunidades Negras e Minorias do RN. A proposta do evento, promovido pela Prefeitura de Ipanguaçu em parceria com a ONG Valer e que conta diversos apoios, é discutir a promoção da igualdade racial e de minorias, não só no Rio Grande do Norte, onde existem diversas comunidades comprovadamente remanescentes de quilombos, mas em todo o Brasil. As discussões se iniciam às 08 horas, nas imediações da Câmara Municipal.

Segundo a secretária de Educação de Ipanguaçu, Jeane Dantas, o seminário se constituirá em um espaço de articulação dos organismos públicos e dos não governamentais, onde serão discutidas estratégias para a incorporação da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial nas ações governamentais do Estado e dos municípios. “Este é um momento de muita importância, não só para Ipanguaçu, mas para o Vale e o RN. Dada a relevância da discussão, participam dela e a apoiam o Governo Federal, através da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania; a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); a Caixa Econômica Federal; a unidade do Sebrae do Vale do Açu; a Prefeitura de Assú, a de Afonso Bezerra e a COOEPIR, além da Câmara de Vereadores de Ipanguaçu”, informa.

O extenso número de apoiadores ressalta a importância dos temas a serem debatidos. “Nós, brasileiros, temos uma dívida histórica com os afrodescendentes, e isso era esquecido até poucos anos atrás. Apenas no início deste século que começaram a surgir políticas públicas nacionais para a promoção e fortalecimento da igualdade racial. E, nesse sentido, o RN está muito aquém de um processo de desenvolvimento. Ainda há muitas dúvidas por parte dos gestores sobre quais são os direitos, os deveres e até onde se pode ir”, afirma Maria Aparecida Dantas Morais, coordenadora da ONG Valer. De acordo com Aparecida, também serão discutidas na oportunidade questões referentes aos direitos das mulheres, terreiros e índios.


Programação
A Secretária Nacional de Políticas para Comunidades Tradicionais, Ivonete Carvalho, virá do Distrito Federal especialmente para participar do evento, onde discutirá o tema “A política de promoção da Igualdade Racial no Brasil e os desafios da cultura afro”.

O Dr. Epitácio Andrade Filho fará a apresentação do livro “Cangaço e Negritude” e do documentário sobre Chica Brejeira. Também haverá palestras de Edilzanira de Paula Cabral, sobre “Religiosidade Afrobrasileira”; da Coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Sejuc, Clyvia Saraiva Torres, sobre “A realidade do Rio Grande do Norte no contexto da igualdade racial”; da psicóloga Lucinda sobre “Saúde da população Negra” e do Dr. Geraldo Barbosa, sobre “Desafios e perspectiva das comunidades quilombolas do RN”.

Escolas públicas são maioria entre as que tiveram desempenho abaixo da média no Enem 2010

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Brasília – Responsáveis por 88% das matrículas do ensino médio do país, as escolas públicas são maioria entre as que ficaram com nota abaixo da média nacional no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010. Entre os estabelecimentos de ensino que tiveram desempenho inferior à média nacional na prova objetiva (511,21 pontos), 96% são públicos. Esse dado descarta os colégios que tiveram participação inferior a 2% ou com menos de 10 alunos inscritos e, por esse motivo, não recebem uma nota final.

No total, 63% das escolas que participaram do Enem no ano passado ficaram com desempenho inferior à média nacional. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a distância entre os resultados é “intolerável” e precisa ser reduzida. Ele avalia, entretanto, que muitas vezes o baixo desempenho está relacionado não apenas às condições da escola, mas de seu entorno.

“Às vezes, as condições socioeconômicas das famílias explicam muito mais o resultado de uma escola do que o trabalho do professor e do diretor. E, muitas vezes, as escolas são sobrecarregadas com responsabilidades que não são 100% delas. É muito diferente uma escola de um bairro nobre de uma região metropolitana de classe média, cujo investimento por aluno é dez vezes o investimento por aluno da rede pública, de uma escola rural que atende a filhos de lavradores que não tiveram acesso à alfabetização”, pondera o ministro.
O Instituto Nacional de Estudos e Pequisas Educacionais (Inep) divulga hoje (12) as notas de todas as 23,9 mil escolas que participaram do Enem em 2010. O órgão decidiu alterar o formato de divulgação do resultado por escola, que agora levará em conta o percentual de estudantes daquela unidade de ensino que participaram do exame. A mudança pretende reduzir distorções na divulgação dos resultados no caso de escolas em que a participação dos alunos é pequena.

Considerando apenas as escolas com alto índice de participação no Enem (mais de 75% dos alunos), apenas uma pública está entre as 20 melhores do país: o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A média obtida pela escola mineira foi 726,42 pontos, levando em conta a média entre a prova objetiva e a redação.

Para Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do Conselho de Governança do movimento Todos Pela Educação,  a ausência de escolas públicas entre as melhores do Enem não é novidade e deriva da desigualdade de acesso a oportunidades educacionais no país.

“Esse quadro é um reflexo do próprio apartheid [regime de segregação racial na África do Sul], causado por uma educação que não é oferecida no mesmo patamar a todos desde a alfabetização. As avaliações mostram que essa desigualdade  [da qualidade do ensino oferecido por públicas e particulares] começa lá atrás e vai se acentuando ao longo do percurso escolar. O jovem da escola particular chega ao nível de formação e aprendizado esperados quando termina o ensino médio, mas o da escola pública chega com três ou quatro anos de déficit na aprendizagem. A luta é desigual”, avalia.

Os resultados de cada escola estarão disponíveis para consulta na manhã de hoje (12) no site do Inep.
Fonte: Agência Brasil

Dilma rejeita o termo faxina para as ações contra desvio de dinheiro públicos


Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, a presidente Dilma Rousseff disse que não faz política de toma-lá-dá-cá e negou ter sido forçada a atender exigências de aliados. “Eu nunca dei nada a ninguém que eu não quisesse”, afirmou.

A entrevista, de pouco mais de vinte minutos, foi exibida em dois blocos, na noite deste domingo, 11. A primeira parte foi gravada no Palácio da Alvorada e o segunda, no Planalto.
A presidente afirmou que o combate à corrupção “jamais se encerra” e que não gostaria de trocar mais ministros, depois da saída de quatro deles em apenas três meses. A presidente rejeitou o termo faxina para as ações contra desvio de dinheiro públicos. “Faxina começa às 6h da manhã e, às 8h, ela já acabou”, comparou.

Lembrada que algumas demissões estão ligadas à suspeita de corrupção, Dilma, sem citar nomes, disse que os ex-ministros “ainda não foram julgados, então não podem ser condenados”. “Eu espero nunca trocar nenhum ministro e muitos deles eu não troquei exatamente por isso (corrupção)”, respondeu a presidente, citando Nelson Jobim, que deixou o Ministério da Defesa em agosto. Também saíram do governo o petista Antonio Palocci (Casa Civil), o dirigente do PR Alfredo Nascimento (Transportes) e o peemedebista Wagner Rossi (Agricultura).

Publicado por Robson Pires, 

 
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