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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Trabalhadores rurais preparam campanha salarial


 A primeira quinzena deste mês marcará o início dos debates em torno da definição da pauta de reivindicações dos trabalhadores rurais em todo o Rio Grande do Norte correspondente ao biênio 2010/2011.
De acordo com informação prestadas pelo presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipanguaçu, João Batista Mota de Oliveira, 'João das Peças', a expectativa é de que até o mês de setembro as conversações entre patrões e empregados tenham sido consumadas.
Novamente o diálogo entre as partes merecerá intermediação da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), em Mossoró. O dirigente sindical rural declarou que as últimas negociações com o patronato rural apresentaram poucos avanços para a categoria dos trabalhadores.
"Vamos esperar que dessa vez os empresários sejam mais sensíveis diante das reivindicações dos trabalhadores", reclamou 'João das Peças' que chegou a afirmar que existe uma postura intransigente dos patrões, inclusive com a questão salarial.
O representante sindical disse que nas últimas duas negociações salariais os trabalhadores experimentaram significativas reduções em ganho real na remuneração mensal.
"Infelizmente tem sido assim todo ano: os empresários chegam nas audiências da DRT na maior choradeira, alegando que não têm condições de conceder aumento salarial para os trabalhadores porque estão tendo seguidos prejuízos e esquecem-se de se preocupar com a melhoria da qualidade de vida dos seus empregados", desabafou.
PARTICIPAÇÃO
 'João das Peças' destacou como de fundamental importância que os trabalhadores rurais participem ativamente do debate em torno da confecção da pauta reivindicatória que será discutida com os representantes dos grupos agroindustriais.
"Vejo como necessário que haja maior interesse dos operários para que possam ver de perto a seriedade dos seus representantes nas audiências", argumentou. Ele disse que, particularmente, em Ipanguaçu, o que se percebe a cada dia é o crescimento do número de demissões por parte de alguns empregadores. "Somente na Finobrasa aconteceram mais de 600 demissões de trabalhadores de janeiro até agora", concluiu

Fonte: O Mossoroense

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