Em greve há dois meses os técnicos administrativos de todas as Universidades Federais do país, entre elas, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) prometem continuar o movimento, mesmo após suspensão das negociações por parte do Governo Federal. O movimento deve continuar pelo menos até o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (SINTEST/RN) ser citado no processo movido pela Advocacia Geral da União (AGU) que pede a ilegalidade do movimento em todo país.
José Rebouças - técnico administrativo da UFRN e diretor de comunicação do Sintest, explica que "a AGU passou por cima da autonomia das assessorias jurídicas das universidades quando decidiu pedir a ilegalidade diretamente". "Não fomos ainda citados pela Justiça, mas esperamos os reitores das Universidades se pronunciarem, pois a greve deve ser tratada no âmbito de cada instituição, uma vez que existe autonomia", argumenta o sindicalista.
A paralisação nacional atinge mais de 30% dos técnicos da UFRN. Já na Ufersa, a paralisação "não passa de 30%", diz Rebouças. "A Ufersa tem sido vitoriosa, pois muitos técnicos ainda estão em estágio probatório e a instituição que é nova não tem tradição de participar desse tipo de movimento", ressalta ele. Entre as reivindicações da categoria estão a carreira plena, piso de três salários mínimos e racionalização dos cargos.
Fonte: Jornal de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário