A campanha de vacinação contra a febre aftosa, que tinha lançamento oficial previsto para o próximo dia 1º de abril, foi adiada por determinação do Ministério da Agricultura. De acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn), que participaria da organização e divulgação da campanha, o objetivo da mudança foi padronizar as datas em todos os estados do Nordeste.
O veterinário do órgão, Adécio Dantas, informou que tanto a primeira quanto a segunda etapas da campanha foram adiadas. O primeiro calendário divulgado para o Estado previa as etapas para os meses de abril e outubro, datas que foram transferidas para maio e novembro, respectivamente. "O ministério decidiu unificar as datas em todos os estados, porque as datas estavam desencontradas", justifica.
A última vez que um caso de febre aftosa foi registrado no Rio Grande do Norte foi há mais de dez anos, em 2000. "A campanha é obrigatória, porque, além de imunizar o gado e deixá-lo livre da doença, ela permite que a área continue exportando carne para o mercado internacional", explica o veterinário. Se um estado tiver registro de casos da doença, poderá atrapalhar a comercialização de carne no país inteiro.
Apesar de ter decidido adiar a campanha poucos dias antes do início, as lojas não tiveram prejuízos. Em função de atraso no envio das doses das vacinas pelos laboratórios, as lojas ainda não adquiriram o produto. O Idiarn estima que em todo o Estado o rebanho alcance a marca de 900 mil cabeças, e em Mossoró esse número gira em torno de 19 mil.
Fonte: O mossoroense
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