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sábado, 30 de janeiro de 2010

Entrevista da semana


Com Luizinho Cavalcante, prefeito de Carnaubais
 
Confira entrevista concedida ao jornalista José Pinto Júnior, no Programa Conexão Potiguar (TV União). Transcrita do Jornal Potiguar Notícias, versão impressa.

 
O ano de 2009 foi marcado pela queda de arrecadação do FPM, que gerou uma choradeira dos prefeitos. Mas além dessa choradeira, qual o balanço que o senhor faz do ano passado?

Luizinho - Acho que precisamos tirar aprendizado de tudo. A crise do ano passado foi importante , para mim, do ponto de vista dos gestores compreenderem melhor esse novo momento da política. Do ponto de vista econômico, de crise, tivemos muitos avanços.  
 
O senhor poderia enumerar?
Posso começar pela educação. No final do ano tive a oportunidade de presenciar todas as colações de grau da alfabetização da rede municipal de ensino e pude testemunhar as crianças já lendo na alfabetização, em Carnaubais. Dito isso, acho que foi da maior positividade o ano letivo, o esforço de todos os professores e da secretaria do município para darmos essa guinada na cidade. Nós recebemos o município com dois mil alunos e no nosso mandato matricularmos 2.600. A administração consegue colocar, hoje, para a sociedade a necessidade de se reciclar o lixo. Considero isso um avanço. Existe um trabalho de educação nas escolas, de planejamento ambiental como um todo. Carnaubais é uma cidade pequena, mas fizemos com que a sociedade veja a importância do lixo. Avançamos na segurança. Constituímos uma Guarda Municipal com 60 homens, fardada, com transporte 24 horas nas ruas da cidade, nos logradouros, nas praças, em prédios públicos dando uma tranqüilidade. Além da guarda, damos todo apoio a Polícia de Carnaubais, com gratificações, alimentação e combustível. Quando chegamos tinha tínhamos 3 soldados, agora temos 12. Podemos comemorar a criação da secretaria de Cultura e Cultura. Reabrimos o museu, restauramos a Cidade História, as Sextas Culturais. Criamos também a secretaria municipal de Esportes, importante para mantermos uma esperança acesa nessa juventude que é ociosa. Temos trabalhado nos projetos sociais e esportivos.
 
O senhor falou de esportes. Uma das coisas que se reclama é a invasão das drogas na vida desses jovens. Como está a situação na cidade de Carnaubais?
 
Essa problema é nacional. Temos de ter um seminário colocando essa questão como prioritária. Não é brincadeira o que acontece. Precisa do envolvimento de toda a sociedade nessa questão. Eu tive em Natal e quero registrar: da zona Norte a zona Sul encontrei, por onde passei, muitos policias nas ruas. Mas 80% dos crimes estão relacionados as drogas. Não é só com efetivo que se combate essa questão. A União e o Estado precisam esse problema como prioridade.
Um problema enfrentado ano passado na região onde fica localizado Carnaubais foi as enchentes. Várias medidas foram tomadas nesse sentido. Essas medidas vão evitar que os problemas se repitam?
O que temos de concreto é que o Governo do Estado recebeu R$ 30 milhões para aos municípios e minha cidade recebeu R$ 6 milhões. Há também a recuperação de estradas. Mas precisamos fazer obras de infraestrutura que até agora não foram feitas. Precisamos fazer um trabalho ambiental. O rio Açu está soterrado.

No Vale do Açu existe um consórcio – Vale Unido – que debate sobre essas questões. Esse problema está sendo levado a bancada federal?

O Consórcio do G12 foi primeiro ano de suas atividades. O Vale do Açu chegou a uma desunião total. Costumo dizer que chegamos ao fundo do poço. Sem representação política, ao ponto de cada prefeito pertencer a um partido diferente. Como foi um ano de crise, todos os prefeitos queriam resolver quase tudo no seu primeiro ano. O Consórcio se perdeu em não eleger prioridades, focos. Acho que todos amadureceram e sabem que precisamos de focos específicos.
Passado esse primeiro momento, quais são as prioridades a serem trabalhadas junto ao Governo do Estado e bancada federal?

A questão do rio. É importante também o G12 ver a questão do crescimento econômico sustentável da nossa região e a questão sustentável. Nesses ponto já tivemos alguns avanços com locação de verbas para um projeto de localização de dois aterros sanitários ao longo do rio para contemplar os municípios do G12. 

Fonte: Toni Martins

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