Centenas de católicos participaram das missas para homenagear os mártires
Missa no santuário localizado no bairro de Nazaré reuniu mais de 500 pessoas Foto:Fotos: Paulo de Sousa/DN/D.A Press |
Ontem pela manhã, durante a missa no Santuário do bairro Nossa Senhora de Nazaré, mais de 500 fiéis participaram da celebração pelos mártires, dirigida pelo padre Francisco Flávio, da cidade de Canguaretama (a qual pertence a praia de Barra de Cunhaú). Entre eles estava a assistente social Mirna Sobral, 60 anos. Para ela, esse foi um momento de relembrar a fé dos mártires, que deram a sua vida por convicção naquilo em que criam. Na opinião do comerciário Magnus Augusto Câmara, 57, também é um momento de conscientização dos católicos quanto à sua fé. "Os mártires estão vivos em nossos corações", acrescenta. Para o estudante José Valdemar, a celebração também estimula a prática da própria fé, pois "nos ensinam que, mesmo diante das dificuldades, devemos colocar Deus em primeiro lugar".
O diácono José Anchieta, do Santuário dos Mártires, conta que a história dos mártires começou em 16 de julho de 1645, época em que o Rio Grande do Norte estava sob domínio holandês. Segundo o relgioso, tropas de militares holandeses, protestantes calvinistas, juntamente com índios potiguares e tapuias invadiram a capela de Nossa Senhora das Candeias, em Cunhaú, durante a missa de domingo. Ali estavam o vigário André de Soveral e outras 70 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, que foram massacrados.
Naquele mesmo ano, conforme relata o diácono, fiés católicos de Natal decidiram se refugiar às margens do Rio Uruaçu, onde formaram um pequeno povoado, liderados pelo pároco da capital, o padreAmbrósio Francisco Ferro. No dia 3 de outubro, no entanto, a pequena vila foi invadida também por tropas holandesas, com apoio dos índios potiguares e janduís. Ali foram mortos 120 pessoas, juntamente com o padre.
Em 5 de março de 2000, a beatificação dos mártires foi oficializada pelo então papa João Paulo II, na Praça São Pedro, no Vaticano. Em 6 de dezembro de 2006, foi sancionada a lei que tranformou o dia 3 de outubro em feriado estadual. Na data em que celebra os mártires, no ano de 2009, foi inaugurado o Santuário dos Mártires, em Natal.
Para José Anchieta, o feriado é um momento de lembrar do sacrifício e do martírio cruel dos irmãos como uma forma de testemunhar a sua fé. "A morte dos nossos irmãos foi motivada pelo ódio à fé que professavam, pois eles não queriam se converter ao protestantismo nem se rebelar contra a própria pátria".
À tarde, uma romaria de fiéis saiu do Santuário dos Mártires, com ônibus fretados pelos religiosos católicos, ao Monumento erguido em Uruaçu, onde as festividades foramencerradas com a missa celebrada pelo Arcebispo Dom Matias Patrício de Macêdo. Antes disso houve um show com a banda católica Nova Aliança e, em seguida, com a cantora Maria do Rosário. Assim encerraram as comemorações que tiveram início desde 23 de setembro, na paróquia do Beato André de Soveral, em Emaús, município de Parnamirim.
O diácono José Anchieta, do Santuário dos Mártires, conta que a história dos mártires começou em 16 de julho de 1645, época em que o Rio Grande do Norte estava sob domínio holandês. Segundo o relgioso, tropas de militares holandeses, protestantes calvinistas, juntamente com índios potiguares e tapuias invadiram a capela de Nossa Senhora das Candeias, em Cunhaú, durante a missa de domingo. Ali estavam o vigário André de Soveral e outras 70 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, que foram massacrados.
Naquele mesmo ano, conforme relata o diácono, fiés católicos de Natal decidiram se refugiar às margens do Rio Uruaçu, onde formaram um pequeno povoado, liderados pelo pároco da capital, o padreAmbrósio Francisco Ferro. No dia 3 de outubro, no entanto, a pequena vila foi invadida também por tropas holandesas, com apoio dos índios potiguares e janduís. Ali foram mortos 120 pessoas, juntamente com o padre.
Em 5 de março de 2000, a beatificação dos mártires foi oficializada pelo então papa João Paulo II, na Praça São Pedro, no Vaticano. Em 6 de dezembro de 2006, foi sancionada a lei que tranformou o dia 3 de outubro em feriado estadual. Na data em que celebra os mártires, no ano de 2009, foi inaugurado o Santuário dos Mártires, em Natal.
Para José Anchieta, o feriado é um momento de lembrar do sacrifício e do martírio cruel dos irmãos como uma forma de testemunhar a sua fé. "A morte dos nossos irmãos foi motivada pelo ódio à fé que professavam, pois eles não queriam se converter ao protestantismo nem se rebelar contra a própria pátria".
À tarde, uma romaria de fiéis saiu do Santuário dos Mártires, com ônibus fretados pelos religiosos católicos, ao Monumento erguido em Uruaçu, onde as festividades foramencerradas com a missa celebrada pelo Arcebispo Dom Matias Patrício de Macêdo. Antes disso houve um show com a banda católica Nova Aliança e, em seguida, com a cantora Maria do Rosário. Assim encerraram as comemorações que tiveram início desde 23 de setembro, na paróquia do Beato André de Soveral, em Emaús, município de Parnamirim.
Fonte: Diário de Natal/Paulo de Sousa
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