Pressionado por denúncias de enriquecimento, ele se desligou do governo da presidente Dilma Roussef ontem, terça-feira (07)
Antônio Palocci não é mais ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República. Ele pediu demissão no começo da noite desta terça-feira (7) após denúncias do aumento de seu patrimônio em 20 vezes entre 2006 e 2010, tempo em que foi deputado federal e coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Palocci foi o primeiro integrante dos auxiliares de Dilma a sair do governo após seis meses. A Casa Civil anunciou a saída de Palocci por meio de uma nota à imprensa.
Segue a íntegra da nota divulgada pela Casa Civil:
"O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff solicitando o seu afastamento do governo.
O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta.
Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento."
Com a saída de Palocci, a mais cotada para assumir o cargo é a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Ela é casada com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Pouco depois da saída de Palocci, Gleisi aceitou o convite para assumir o cargo.
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