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terça-feira, 29 de março de 2011

Um homem de livros

Protagonista de uma trajetória marcada por superação e conquistas, José Xavier Cortez é enfático ao afirmar que “adquirir livros não é despesa, é investimento.” Conhecimento de causa não lhe falta: o potiguar, natural de Currais Novos, empresta seu sobrenome à Cortez Editora, criada há mais de três décadas em São Paulo. Empresa familiar, a Editora atua no mercado editorial brasileiro desde 1980 com ênfase na publicação de títulos acadêmicos. 

alex regisCortez: Quando lançamos a coleção ‘Nossa Capital’ tivemos uma surpresa vinda de Fortaleza: em vez da prefeitura gastar dinheiro com um megashow no aniversário da cidade, adquiriu 215 mil livros para distribuir nas bibliotecas, entre alunos e professores.Cortez: Quando lançamos a coleção ‘Nossa Capital’ tivemos uma surpresa vinda de Fortaleza: em vez da prefeitura gastar dinheiro com um megashow no aniversário da cidade, adquiriu 215 mil livros para distribuir nas bibliotecas, entre alunos e professores.
Entusiasta das letras e sabedor da importância da leitura para a formação educacional, José Xavier circulou, neste mês de março, por municípios do interior do Rio Grande do Norte onde promoveu uma série de encontros denominados “Rodas de Conversa - A leitura, o livro e o editor”, evento dirigido e adaptado para diversos públicos como professores, acadêmicos, estudantes e crianças. José Xavier Cortez passou por cerca de 15 cidades do RN, principalmente da região do Seridó, e destaca o município de Ipanguaçu como um dos lugares mais interessados no encontro. Coincidentemente, os professores de português André Ribeira de Melo, 19 anos, e Aloma Saraiva Varela de Farias, 28, estavam na Poty  escolhendo alguns títulos doados por Cortez. A relação dos professores com o editor se deu de maneira espontânea: eles mandaram uma carta ao diretor do documentário elogiando o trabalho e a mensagem foi parar na mesa do próprio Cortez. “Ele entrou em contato e o convidamos para vir conhecer o trabalho desenvolvido em Ipanguaçu. Fizemos várias homenagens e hoje Cortez é um herói para os estudantes de lá”, informou a professora Aloma, da Escola Estadual Manoel de Melo Montenegro. “Vi muito da história de Cortez nos meus alunos”, finaliza André, professor da Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira, na comunidade de Tabuleiro Alto, zona rural de Ipanguaçu.

Antes de embarcar de volta à São Paulo, ele conversou com a TN sobre a iniciativa e a experiência de compartilhar sua trajetória de vida diretamente com o público. Durante a entrevista, concedida na matriz da Poty Livros, o editor fez questão de garantir que “não há desculpa que justifique o fato das pessoas não lerem por falta de dinheiro. Sem o hábito da leitura, não há desenvolvimento”. 

De onde surgiu a ideia de promover as “Rodas de Conversa” e qual o conselho que o senhor sempre repete nesses encontros?

Ainda estamos comemorando as três décadas da Cortez Editora, e, apesar do lançamento do documentário (O Semeador de livros) e das biografias, queria estreitar esse contato com o público. Leitores e futuros leitores. E nesses encontros sempre repito: “foi a leitura que me trouxe até aqui, então, quem ainda não tem o hábito de ler está na hora de começar”.


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Fonte: Tribuna do Norte/ Yuno Silva - repórter

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