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sexta-feira, 21 de maio de 2010

DEL MONTE REAFIRMA SEU COMPROMISSO EM PRODUZIR BANANAS NO RN

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A maior empresa produtora de banana no Brasil, a Del Monte, vai continuar produzindo no Rio Grande do Norte. Essa foi a afirmação do diretor jurídico e diretor de relações institucionais da empresa, Newton Assunção, na tarde desta quinta-feira (20) durante reunião com o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Segundo de Paula.  De acordo com informações do diretor jurídico, a paralisação da safra será feita no Estado do Ceará, para a produção de melão, mas no Rio Grande do Norte, a produção continua a mesma. “Vinhemos reafirmar o compromisso que temos no Rio Grande do Norte de produzir nos mil hectares de banana, do tipo nanica, na região do Vale do Açu. O nosso compromisso é por prazo indeterminado e nós não temos nenhuma intenção nem de diminuir, nem de estancar as operações de fruticultura irrigada no estado do Rio Grande do Norte”, garante Newton Assunção.  A empresa atua no Estado desde 1998 e já chegou a produzir em 2.200 hectares de banana, número diminuído por causa das enchentes de 2008. “A empresa nunca cogitou a saída do Rio Grande do Norte. O que está acontecendo é que suspendemos a safra do melão no Ceará, que começa em Agosto e termina em Janeiro. Mesmo assim, não houve demissão em massa, só não vamos contratar os empregos do Ceará só para esta safra”, reafirma Newton.  A justificativa para a interrupção da produção no Ceará está relacionada com o enfraquecimento do dólar e a questões de mercado que envolvem queda de preços e de consumo nos países importadores.  Para provar que a empresa tem planos de continuar fixada no Estado até com possibilidade de expansão, Newton Assunção, lembra dos dois projetos essenciais para a ampliação da empresa no Estado: a barragem de Oiticica (incluída no PAC 2) e o compromisso com o Mercosul e a União Européia com acordo de livre comércio que incluiria cotas de banana livres da tarifa de importação.  O empresário destacou ainda as vantagens do Brasil, com as questões tarifárias e o Rio Grande do Norte, principalmente na região do Vale do Açu, como o clima, boas condições de solo, agricultura e ainda os ganhos na logística de distribuição das frutas. “Enquanto os navios do Rio Grande do Norte demoram de 9 a 12 dias, os navios da América central demoram de 14 a 17 dias, então, ganhamos em três dias saindo por aqui”, explica.  Além disso, Newton conta que em terras potiguares não há incidência de pragas na banana e as aplicações contra a doença são feitas duas vezes ao ano, diferente das aplicações aéreas feitas na América central, uma vez por semana. “Tudo isso favorece a permanência da empresa em solos potiguares”, garante.  O representante da Del Monte no Brasil falou ainda que o Governo do Estado tem cumprido com o seu papel e que já reconheceu os créditos repassados pelas exportações – em regime da Lei Kandir – estando a situação favorável a permanência da empresa no Estado.  Atualmente, a empresa exporta mais de dois milhões e meio de caixas de banana (cada uma com dezoito quilos cada) por ano que são exportadas diretamente para a União Européia para os países da Alemanha, Itália, Holanda e Inglaterra.

FONTE: Jarbas Rocha
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