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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Carla Ubarana e Leal defendidos pelo estado

Nuncia Pontes está encarregada da defesa da ex-chefe do setor de Precatórios do TJRN e de seu marido, George Leal
A ex-chefe do setor de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Carla Ubarana, acusada de participar do esquema de desvios de recursos públicos pela operação Judas, terá direito a uma defensora pública. Segundo informações passadas ao Diário de Natal, a advogada Nuncia Rodrigues de Souza Corrado Pontes, responsável pela defesa de réus que não apresentem condições financeiras de constituir advogados nos processos da 7ª Vara Criminal, está encarregada da defesa da servidora e do empresário George Leal. Um outro advogado, Marco Vinícius Leal, primo de George, está fará a defesa no processo disciplinar administrativo da funcionária no TJ.

Pela lei, casal pode se beneficiar da Defensoria Pública por ter devolvido bens valiosos e por Carla ter tido salário suspenso. Foto: Fotos: Fábio Cortez/DN/D.A Press


Desde o dia 14 de agosto, os advogados José Maria Rodrigues e Marcos Braga não representam o casal no processo. Os motivos não foram oficialmente explicados, pois os dois defensores se negaram a dar declarações à imprensa. Antes da nomeação de Nuncia, outro advogado, Oto Guerra, chegou a ser nomeado, mas foi substituído.


Legislação
De acordo com a lei, Carla Ubarana e George Leal tem direito à defensoria pública por terem devolvido os bens à Justiça e também porque a servidora está com seu salário suspenso devido ao processo disciplinar em curso no Tribunal de Justiça. Uma fonte que pediu sigilo informou que em nenhum momento houve qualquer reclamação dos advogados ao casal sobre as entrevistas concedidas aos jornais. Esse teria sido o principal motivo alegado para a desistência.


A fonte informa ainda que o casal teria redigido uma carta na qual expõe sua versão sobre a desistência dos dois defensores e cujo conteúdo expõe quantias pagas, descumprimento de acordos e até um pedido de distrato e reembolso de honorários pagos desde o inicio do processo, na totalidade de quase R$ 200 mil. O documento teria informado a destituição de Rodrigues e Braga, além da informação de que o casal não teria condições financeiras para custear um novo representante.

Não é primeira vez que Ubarana e Leal destituem um representante: oadvogado Felipe Cortez, o primeiro defensor no processo penal, foi substituído pouco depois do depoimento de Carla Ubarana ao Ministério Público. 

Fonte: Moisés de Lima/Diário de Natal

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