O desembargador Rafael Godeiro foi ouvido ontem, durante três horas, pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) César Asfor Rocha, relator do processo que afastou Godeiro e o desembargador Osvaldo Cruz de suas funções no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte por suspeita de corrupção.O depoimento de Osvaldo também estava marcado para acontecer ontem, mas por conta dos problemas de saúde do desembargador, que foi submetido no início da noite a um cateterismo, procedimento realizado pelo médico Itamar Ribeiro, a defesa precisou ser adiada para uma data ainda a ser defi nida pelo ministro.
Somente depois que Osvaldo se defender, César Asfor Rocha encaminhará o processo para a procuradoria geral da República, que pode pedir diligências (produção de provas), apresentar a denúncia contra os dois desembargadores ou arquivar o processo.
O advogado Armando Holanda, que defende Osvaldo Cruz, foi a Brasília acompanhar o depoimento de Rafael Godeiro, mas não comentou a defesa. “Aqui o clima está ameno e a temperatura ambiente agradável”, ironizou o advogado enquanto o cliente dele aguardava a hora do cateterismo no quarto 225 do hospital da Unimed, em Natal.
O testemunho de Rafael Godeiro começou às 10h e só terminou às 13h. Na sala de audiência estavam o ministro relator, o desembargador, o advogado Bóris Trindade, um representante da procuradoria geral da República e um servidor auxiliar. Não foi possível registrar o depoimento através de imagens.
Como o processo corre em segredo de Justiça, a assessoria de comunicação do STJ não informou o conteúdo do depoimento.
Novo Jornal



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