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sábado, 31 de março de 2012

Dnocs modificará vazão d'água da barragem Armando Ribeiro Gonçalves a pedido da Petrobras

barragem_armando_ribeiro_goncalves_2 A partir desta segunda-feira, será diminuído o nível de dispersão de água por intermédio das comportas do principal reservatório artificial de água do Rio Grande do Norte: a barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves.

Localizada no Vale do Açu, com uma bacia hidráulica que compreende os municípios de Itajá, São Rafael e Jucurutu, a barragem possui uma capacidade global de acúmulo de água de 2,4 bilhões de metros cúbicos. A medida atenderá uma reivindicação oficial apresentada pela Petrobras.

O anúncio da diminuição do nível d'água que sai pelas válvulas de dispersão do reservatório, a partir de segunda-feira próxima, foi feito pelo chefe da Unidade de Campo do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), instalada na cidade do Assú, técnico Paulo Rodrigues da Costa Júnior.

Por meio de comunicado distribuído aos veículos de comunicação do Vale do Açu e região, o dirigente explicou que a providência se deve ao fato de a companhia estatal necessitar promover obras no leito do rio Piranhas-Açu.

As obras requerem que o nível do rio esteja mais baixo. O representante da autarquia regional, a qual cabe a gestão da barragem, informou que os serviços a serem executados pela Petrobras se verificarão nas imediações do município de Alto do Rodrigues, cidade onde a companhia mantém as instalações de sua base operacional que compreende administrativamente todo o Vale do Açu e adjacências. Na nota oficial, Paulo Rodrigues adiantou que o processo de redução da vazão d'água da barragem deverá observar-se por um período de 15 dias.

SITUAÇÃO
O procedimento técnico está, portanto, desassociado de uma eventual elevação da capacidade d'água do reservatório. Atualmente, segundo Paulo Rodrigues, a barragem está com um volume de 1,9 bilhão de metros cúbicos.

Deste modo, faltam mais de 500 milhões de metros cúbicos para que a massa hídrica alcance o primeiro sangradouro. Paulo Rodrigues informou que, hoje, esta quantidade representa 16% a mais do que o total acumulado na bacia hidráulica em igual período de 2011.

Em consequência deste cenário, ele arrisca-se a afirmar que, caso ainda ocorra um bom período de chuvas, a barragem poderá registrar seu primeiro transbordamento em 2012.

O MOssoroense 

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