Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, a presidente Dilma Rousseff disse que não faz política de toma-lá-dá-cá e negou ter sido forçada a atender exigências de aliados. “Eu nunca dei nada a ninguém que eu não quisesse”, afirmou.
A entrevista, de pouco mais de vinte minutos, foi exibida em dois blocos, na noite deste domingo, 11. A primeira parte foi gravada no Palácio da Alvorada e o segunda, no Planalto.
A presidente afirmou que o combate à corrupção “jamais se encerra” e que não gostaria de trocar mais ministros, depois da saída de quatro deles em apenas três meses. A presidente rejeitou o termo faxina para as ações contra desvio de dinheiro públicos. “Faxina começa às 6h da manhã e, às 8h, ela já acabou”, comparou.
Lembrada que algumas demissões estão ligadas à suspeita de corrupção, Dilma, sem citar nomes, disse que os ex-ministros “ainda não foram julgados, então não podem ser condenados”. “Eu espero nunca trocar nenhum ministro e muitos deles eu não troquei exatamente por isso (corrupção)”, respondeu a presidente, citando Nelson Jobim, que deixou o Ministério da Defesa em agosto. Também saíram do governo o petista Antonio Palocci (Casa Civil), o dirigente do PR Alfredo Nascimento (Transportes) e o peemedebista Wagner Rossi (Agricultura).
Publicado por Robson Pires,
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