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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

RN é líder em número de celulares

O Rio Grande do Norte é o Estado brasileiro com o maior número de telefones celulares em termos proporcionais. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 65,38% dos potiguares tinham celulares no ano passado, o que dá 588.078 aparelhos em funcionamento. Esse índice é superior ao nacional, que é de 47,13%, embora seja menor que o da região Nordeste (56,66%).

O Estado que mais se aproxima dos norte-rio-grandenses é o Tocantins, com 65,14%. Em números reais, o Estado de São Paulo tem o maior número de aparelhos em atividade, superando os quatro milhões, embora isso signifique apenas 32,45% de sua população. Amapá é o que tem menos telefones móveis - 96 mil -, mas para seus habitantes isso representa mais de 62%.

Em termos gerais, 85,73% da população potiguar disse, em 2010, possuir telefone, seja fixo ou móvel, o que coloca o RN na 16a. posição nacional, mas o primeiro em nível de Nordeste. O Distrito Federal tinha o maior percentual (97,81%), e o Maranhão, o menor (62,89%) no ranking. A média nacional era de 87,89%, e a do Nordeste, 77,27%.

No quadro "tinham telefone fixo e celular", o RN ficou na 18a. posição nacional, com 18,69%, e a quarta posição no Nordeste, atrás da Bahia, Pernambuco e Sergipe. Novamente, o Distrito Federal (56,86%) e o Maranhão (13,68%) lideraram as pontas.

O IBGE ainda não divulgou os números por municípios, mas, tomando por base o mercado de Apodi, é possível ter uma ideia da dinamicidade do mercado de aparelhos celulares. O empresário José Maria da Silva foi pioneiro nesse ramo, mas logo viu o mercado se dividindo. Com a abertura e chegada de novas operadoras, os aparelhos e planos passaram a ser comercializados em qualquer loja interessada. Ainda assim, com um comércio praticamente saturado, ele consegue vender uma média de 80 aparelhos por mês.

Em sua visão, isso acontece devido à tecnologia. "O mercado se torna dinâmico pelas novidades", diz. Para ele, trata-se de uma atividade plural que se renova, provocando bons resultados. Mesmo o produto sendo o mesmo - aparelho celular -, as inovações e possibilidades de uso tornam o produto cada vez mais atrativo, fazendo que as pessoas queiram adquiri-los, às vezes, somente por estética.

José Maria, que também é vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-RN), deixa um alerta para os novos empreendedores que pensam em entrar no ramo. Para ele, é preciso ter conhecimento. Sem isso, o empresário pode ter dificuldades de adaptação e, consequentemente, prejuízos. "Não adianta a pessoa que não é da área tentar se aventurar. Quem quiser iniciar um negócio desses precisa estudar o mercado e seus produtos", finaliza.


José de Paiva Rebouças
Da Redação do Jornal de Fato
 

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