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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sindicalista afirma que dívidas de empresa agrícola que atuou em Ipanguaçu é superior a R$ 1 milhão

Extrapola a importância de R$ 1 milhão o lastro de dívidas deixado pela extinta empresa agroindustrial Fruterra, em Ipanguaçu, região do Vale do Açu, cujas atividades foram encerradas repentinamente deixando dezenas de trabalhadores prejudicados, muitos com mais de três meses de remuneração em atraso, além de indenizações não pagas.  O dado foi revelado na última segunda-feira, 7 de fevereiro, pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município, João Batista Moura de Oliveira, "João das Peças" quando de sua participação no programa do sindicato aqui na Rádio Princesa do Vale. Matéria jornalística sobre esse assunto já repercutiu também no Jornal o Mossoroense. 

A situação de insolvência do grupo agroindustrial foi constatada pela assessora jurídica do sindicato, advogada Michele Gondim, na instância da Justiça do Trabalho, com sede na cidade do Assú. Por recomendação do presidente do órgão sindical, ela procurou inteirar-se da realidade. Segundo o sindicalista a advogada do sindicato procurou a Vara do Trabalho para saber em detalhes a situação da Fruterra e ficou sabendo que o volume de pendências ultrapassa a cifra de R$ 1 milhão. Porém, o representante sindical disse que nem tudo é desanimador. Na mesma oportunidade em que manteve gestões na instância do Judiciário Trabalhista, a assessora jurídica colheu uma informação alvissareira: já se encontram depositados em juízo recursos financeiros da ordem de R$ 300 mil, arrestados da empresa, que serão utilizados integralmente para a quitação de parte das obrigações com os ex-funcionários da Fruterra. Ele observou que isso não deixa de ser uma boa notícia, mesmo sendo consciente que esta quantia será insuficiente para atender a demanda de todos os ex-servidores da firma. "João das Peças" adiantou que também pretende manter contato na esfera da Vara Trabalhista, em Assú, com o intuito de discutir outras formas que possam assegurar o pagamento dos débitos deixados pela agroindústria para os seus ex-servidores. "Por exemplo, frisou João das Peças é necessário identificar o patrimônio de imóveis da Fruterra, já que há informações dos próprios trabalhadores de que ela seria proprietária de mais de uma fazenda no município". 

Outro procedimento que ele pretende debater com a presidência da Vara do Trabalho é o ingresso de uma ação específica, visando o sequestro de bens dos sócios da Fruterra com igual finalidade.

Fonte: Rádio Princesa do Vale

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