Fernanda Zauli
O presídio federal de Mossoró recebeu, na tarde de ontem, um dos traficantes mais procurados do mundo. O colombiano Nestor Ramon Caro-Chaparro, de 42 anos, foi transferido para o presídio de segurança máxima do estado, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Ele foi preso no dia 16 de abril no Rio de janeiro e estava detido no presídio Bangu I. Caro-Chaparro deve permanecer no estado por, pelo menos, 360 dias.
 Colombiano foi trazido por um avião da PF, que partiu do Rio de Janeiro Foto: Ednilton Neves/Divulgação/D.A Press |
De acordo com o responsável pela penitenciária, é necessário um comunicado prévio para o recebimento de presos. O problema foi que, após a decisão judicial, que determinava o deslocamento do traficante internacional, a Justiça não comunicou o procedimento ao juíz corregedor do presídio de Mossoró, é dele a decisão se um detento pode entrar ou sair da penitenciária.
Em função disso, durante toda a tarde de ontem o juíz corregedor e o diretor do presídio discutiram com autoridades do Ministério da Justiça o que deveria ser feito com o detento. Enquanto isso, Nestor Ramon Caro-Chaparro permaneceu no departamento de triagem do presídio. Depois de mais de cinco horas de indecisão e após o recebimento de documentos com a ficha criminal do traficante, Ivan Lira autorizou a permanência do traficante no predídio de Mossoró por 360 dias. Após esse período será decidido se ele permanece, se será extraditado.
Problema
De acordo com o diretor do presídio, delegado Kércio Silva Pinto, a Justiça Federal autorizou a transferência do traficante para um presídio federal mas não especificou qual. Logo depois, a Polícia Federal do Rio de Janeiro fez uma consulta ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão ligado ao Ministério da Justiça, para saber em quais presídios havia vaga. O Depen então informou da disponibilidade de vagas em Mossoró e a Polícia Federal carioca encaminhou o preso para o RN.
Problema
De acordo com o diretor do presídio, delegado Kércio Silva Pinto, a Justiça Federal autorizou a transferência do traficante para um presídio federal mas não especificou qual. Logo depois, a Polícia Federal do Rio de Janeiro fez uma consulta ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão ligado ao Ministério da Justiça, para saber em quais presídios havia vaga. O Depen então informou da disponibilidade de vagas em Mossoró e a Polícia Federal carioca encaminhou o preso para o RN.
Histórico
De acordo com o site do Departamento de Estado Americano, Néstor Ramón Caro Chaparro, está envolvido com o tráfico de drogas desde o final dos anos 1980 e era procurado desde 2001. Ele foi responsável pelo envio de remessas de cocaína proveniente da Colômbia através do Brasil para a Inglaterra, totalizando mais de cinco toneladas. O traficante já foi indiciado por lavagem de dinheiro. Chaparro tinha laços estreitos com a Unidade Autodefesa da Colômbia (AUC), uma organização paramilitar colombiana.
O traficante foi preso no dia 16 de abril quando deixava o Edifício São Carlos do Pinhal, no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. O colombiano foi encontrado pela Polícia Federalquando a Agência Antidroga dos Estados Unidos interceptou mensagens enviadas por aparelho celular para a mulher do traficante, que foi rastreada. Depois de passar por três países (Panamá, venezuela e Chile), ela chegou ao Brasil, onde a PF já esperava o casal. Ele era procurado desde setembro de 2001. Uma recompensa de US$ 5 milhões havia sido oferecida pelos Estados Unidos para quem encontrasse o traficante.
O traficante foi preso no dia 16 de abril quando deixava o Edifício São Carlos do Pinhal, no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. O colombiano foi encontrado pela Polícia Federalquando a Agência Antidroga dos Estados Unidos interceptou mensagens enviadas por aparelho celular para a mulher do traficante, que foi rastreada. Depois de passar por três países (Panamá, venezuela e Chile), ela chegou ao Brasil, onde a PF já esperava o casal. Ele era procurado desde setembro de 2001. Uma recompensa de US$ 5 milhões havia sido oferecida pelos Estados Unidos para quem encontrasse o traficante.
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