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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Vinte anos sem Ayrton Senna


Uma colisão a 300 quilômetros por hora na curva Tamburello, no circuito de Ímola, cravou de forma triste, mas definitiva, a imagem de um herói nacional na história brasileira. 20 anos se passaram desde a trágica morte de Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1. Mas apesar do piloto não estar mais entre nós, muito do que ele fez e deixou continuam vivos e presentes, duas décadas depois.

Hoje há uma geração que pode saber muito sobre Senna, mas a memória das crianças que eram até 1994 não as deixa lembrar boa parte do que viram desse gênio da Fórmula-1. Talvez lembrem menos ainda do GP Brasil de 1991, em Interlagos. Senna teve um problema mecânico na sua McLaren e ficou apenas com a sexta marcha, mesmo assim consegue segurar o carro sem que ele pare ou saia da pista e, sob chuva, vence uma das mais emocionantes corridas de sua carreira, a primeira vitória no Brasil.

Os que não recordam de episódios como o citado antes, talvez conheçam casos da polêmica e conturbada relação com o colega Alain Prost. O Motivo? A quebra de um pacto interno na equipe inglesa, segundo o qual um piloto não ultrapassaria o outro ainda na primeira volta ou até se afastarem do pelotão. Mas o brasileiro só precisou de duas corridas para mostrar ousadia, passar por cima do combinado e ganhar o desafeto do parceiro de equipe.

Não serão esquecidos os 161 GPs disputados, as 65 largadas na primeira posição e as 41 vitórias – mais de 25% das provas disputadas – sendo 19 delas conquistadas de ponta a ponta. Outras 23 vezes o brasileiro chegou em 2º lugar, ficando ainda em terceiro em 16 corridas. Pelo que mostrou ao mundo desde que estreou na Fórmula-1, em 1984, mais jovens ou mais vividos podem afirmar com certeza que esses números seria ainda mais vitoriosos e impressionantes não fosse a tragédia de Ímola.

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