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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sindicato inicia debate com empresas sobre pagamento de horas itíneres a trabalhadores rurais

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ipanguaçu abriu diálogo com algumas das empresas do parque agroindustrial do município, na região do Vale do Açu, dentre as quais a Del Monte Fresh Produce e a Finobrasa Agroindustrial, para discutir a questão do pagamento das chamadas horas itíneres dos agricultores assalariados.

Trabalhadores_remuneracaoA informação foi revelada pelo presidente da entidade sindical rural, João Batista Moura de Oliveira, "João das Peças".
O representante sindical contou que as questões jurídicas que vinham atrasando o pagamento destes valores extras aos trabalhadores foram equacionadas. Disse que, agora, as empresas já começaram a pagar as importâncias devidas.
Porém, ele constatou que existem alguns problemas que precisam ser resolvidos. Por exemplo, há casos de trabalhadores que atuam numa mesma empresa e residem numa mesma localidade, mas que estão recebendo quantias diferentes.
"Existem algumas situações como estas que precisamos conversar para saber o porquê", frisou.
"João das Peças" disse que a hora itínere corresponde ao tempo de percurso até o local de trabalho em transporte fornecido pelo empregador. Porém, no caso de Ipanguaçu, ele enxerga certa resistência de alguns patrões em pagar o deslocamento de alguns operários que transitam em veículos próprios.
"Temos várias situações de trabalhadores que vão de casa até o trabalho de bicicleta, de moto ou até de carona, porque o tráfego do ônibus da empresa não passa pela localidade onde ele mora", descreveu.
DÚVIDAS
O presidente do Sindicato disse que estes são pontos que precisam ficar devidamente esclarecidos e elucidados. Por esta razão manifestou o desejo às empresas de abrir um canal de conversação com este propósito.
O dirigente sindical rural explicou que a adoção do pagamento da hora itínere é uma forma de substituir o vale-transporte que não é pago pelas empresas. "João das Peças" reconheceu que se trata de um assunto que não tem muita compreensão por parte dos trabalhadores.
Por isso, apelou aos sindicalizados que porventura tenham dúvida sobre a matéria para que procurem o sindicato. "Estou lá [no sindicato] diariamente para dar as devidas explicações", finalizou.
Fonte: O Mossoroense

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