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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Imóvel rural foi visitado e pode ser aproveitado para programa de reforma agrária em Ipanguaçu

Uma área rural situada nas proximidades da localidade de Nova Descoberta, município de Ipanguaçu, pode fazer parte do rol de imóveis rurais do Estado habilitados a participar do Programa Nacional de Crédito Fundiário, PNCF, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. A propriedade, orçada em 480 mil reais, foi vistoriada a poucos dias por uma equipe técnica do PNCF, constituída por representantes da Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Secretaria Estadual de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária. Segundo a informação, prestada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ipanguaçu, João Batista Moura de Oliveira, ‘João das Peças’, as perspectivas quanto ao aproveitamento do terreno são as melhores possíveis. O representante sindical rural disse que o imóvel deverá abrigar um total de 16 famílias de trabalhadores rurais sem-terra do município.

O representante sindical declarou que torcia para que a compra da propriedade rural desse certo para que as famílias de agricultores familiares se instalem e possam começar a plantar e produzir. Mesmo sem exibir dados, ‘João das Peças’ informou que Ipanguaçu é o segundo município do Rio Grande do Norte que mais negocia imóveis rurais por intermédio do PNCF. Só é superado pela cidade de Caraúbas, no Oeste potiguar. Ele ressaltou que o programa é voltado para as famílias rurais que querem trabalhar na Agricultura Familiar.

O presidente do sindicato operário contou que a equipe técnica vistoriou o imóvel desejado no dia 18 de abril último, em companhia de técnicos da cooperativa Conceito, que presta assessoramento na instância do PNCF em Ipanguaçu. O dirigente sindical disse que, agora, é esperar pela tramitação do processo até que haja a concretização do negócio e a área seja considerada disponível para o alojamento das 16 famílias rurais já identificadas e cadastradas pela Seara e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. ‘João das Peças’ acredita que o processo poderá transcorrer rapidamente. Ele crê que até o fim do mês a compra da terra esteja definida. O sindicalista rural relatou que, pós instalarem-se na propriedade, as famílias terão uma carência de três anos para começar a liquidar o financiamento do PNCF. O prazo total do crédito institucional é de 17 anos.

Rádio Princesa do Vale 

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