Ainda não há motivo para alarme, mas a situação do Rio Grande do Norte não está nada boa com relação à dengue. Segundo a subcoordenadora de vigilância epidemiológica do Estado, Juliana Araújo, 60% dos municípios potiguares estão em situação de risco. Ela disse que o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado na segunda-feira, 5, é apenas uma amostra realizada com 10 municípios e que o resultado real acontece durante o fechamento de cada ciclo de trabalho dos agentes de endemias dos municípios.
No Liraa bimestral do Estado, o número apontado é de mais de 60% em situação de alerta ou risco de dengue. "Isso quer dizer que esses municípios estão com índice de infestação acima do ideal para o Ministério da Saúde, que é de 1%", disse. As piores situações são de Mossoró e Currais Novos, ambas com índices acima do máximo (3,9%).
No Alto Oeste, o município de São Miguel também pode apresentar nova epidemia. Atualmente são registrados 2,9% de infestação, o que significa que de cada 100 imóveis visitados, 3,9 apresentaram focos do mosquito. Tipo 4 Juliana Araújo disse que não há registros recentes da dengue sorotipo 4, considerada a mais grave. No ano passado, oito pessoas contraíram a doença, mas todos os casos foram controlados. H1N1 A infectologista afirmou também que não existe nenhum indício de surto da gripe A no Estado. "Todos os casos suspeitos foram descartados", afiançou. De acordo com Juliana, o estado não tem vacinas, mas, como a situação está sob controle, não há com que se preocupar. Opinião O médico infectologista, Alfredo Passalacqua, do hospital Rafael Fernandes, alertou que o mosquito da dengue é diurno, ou seja, só ataca pela manhã e à tardinha, ainda com sol. Por isso é importante nesses períodos usar repelente, sem falar nos cuidados normais de manter tudo limpo.
Sobre a H1N1, ele disse que é comum que todos os vírus da Influenza comecem a circular neste período do ano, mas acredita que a última imunização serviu para diminuir os riscos no Estado.
Sobre a meningite contraída por Ivete Sangalo, o infectologista disse que trata-se de uma doença viral benigna. "Dá dor de cabeça, enjoo, vômito, mas entre sete e 15 dias a pessoa fica boa", finalizou.
Por Jornal DE Fato
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