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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

RN ganhará mais 14 parques eólicos

Investimentos superam a marca de R$ 1 bi e deverão beneficiar Pedra Grande, São Miguel e São Bento do Norte
Luiz Freitas e Juliska Azevedo/Diário de Natal *
 

Benefícios anunciados no Rio de Janeiro se estendem a cidades-sede da Copa 2014 Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
O Rio Grande do Norte deve receber mais 14 parques eólicos, um investimento superior a R$ 1,15 bilhão. A informação foi dada ontem pelo vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, durante entrevista coletiva com jornalistas de cidades-sede da Copa de 2014 no Nordeste, participantes de um workshop promovido pelo banco, no Rio de Janeiro.

Ontem a diretoria do BNDES autorizou o financiamento de R$ 839 milhões a dois grupos de investidores vencedores do último leilão de energia eólica. Os recursos serão utilizados para a compra de equipamentos nacionais entre aerogerados e torres. O grupo Soares Penido irá instalar dez parques nos municípios de Pedra Grande e São Miguel do Gostoso. O investimento chega a R$ 754,6 milhões, dos quais 557,1 milhões (73,8%) serão financiados pelo BNDES. O banco também irá financiar a instalação do sistema de transmissão de energia. Ao todo os parques terão 169,6 megawatts (MW) de potência instalada.

Outro município beneficiado pela eólica será São Bento do Norte, que receberá quatro parques do grupo Galvão Energia. O investimento será de R$ 401,4 milhões para a geração de 94 MW - o banco de desenvolvimento irá financiar R$ 282 milhões, o que representa 70,7% do montante.

Em 2010, o BNDES liberou R$ 805 milhões em financiamentos para o Rio Grande do Norte. Apesar do volume, o valor representa apenas 5% dos desembolsos do banco para o Nordeste - ainda assim proporcional ao peso do estado no PIB nordestino, com participação de 6,4% da geração de riquezas.

João Carlos Ferraz sugeriu que uma parte da produção dos equipamentos necessários ao funcionamento do parque poderia se localizar próximo a eles, alterando o entorno dos parques. "Se há no RN uma demanda tão importante, por que não localizar a produção de alguns componentes das torres no estado, no Nordeste?", incita.

* Viajaram a convite do evento.

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