Água do canal é desviada do canal para lagoa de Zé de Deus/Rizomar
O ex-prefeito José de Deus Barbosa Filho e a sua esposa, a pré-candidata a prefeita de Ipanguaçu pelo PMDB, Rizomar Barbosa, estão entre os acusados de estar 'roubando' água do canal do Pataxó para abastecer um açude de propriedade do casal no município de Itajá, o que acaba contribuindo para agravar o quadro da seca no Rio Pataxó e prejudicando, especialmente, os pequenos produtores ipanguaçuenses..
Segundo denúncia feita ao Blog do VT por um agricultor que prefere ficar no anonimato temendo uma retaliação do todo poderoso e influente ex-prefeito José de Deus, o casal não são os únicos a 'roubarem' do canal do Pataxó que está também com a sua estrutura danificada em diversos pontos e leva água da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves através de duto para o rio.
O desvio ilegal praticado pelo casal José de Deus/Rizomar Barbosa é um caso grave, já que a água desviada do canal tem como objetivo principal abastecer a lagoa particular do ex-prefeito de Ipanguaçu que a utiliza como área de lazer para passar os finais de semana com sua esposa e pré-candidata a prefeita e amigos nesse seu 'pequeno paraíso'.
Local onde é desviado a água com bomba
O ex-prefeito José de Deus utiliza bombas para fazer a captação ilegal da água do canal para poder manter cheia a sua lagoa particular para passear de barco nas horas de lazer. Já os outros que também desviam a água, são agricultores que possuem propriedades ás margens do canal do Pataxó e roubam água para irrigar suas pequenas plantações.
Hoje, dezenas de agricultores do município de Ipanguaçu se reuniram em uma manifestação para cobrar do Governo do Estado medidas urgentes para a recuperação do canal do Pataxó.
Com quase 90% de seu volume máximo, a barragem não está sendo suficiente para evitar a seca do Rio Pataxó, já que um grande volume de sua água se perde pelo caminho no canal do Pataxó, por causa dos roubos e de sua estrutura danificada em diversos pontos, o que gera um grande o desperdício do precioso líquido.
Por Valderi Tavares
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