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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Morte de jornalistas potiguares é destaque em matéria do jornal O Globo


O jornalista Demétrio Weber do jornal O Globo, divulgou matéria sobre o crescimento do número de jornalistas assassinados no Brasil.  Entre os casos destacados no texto, está o do jornalista F. Gomes, caicoense, assassinado na porta de sua casa no dia 18 de outubro de 2010.Sobre o caso, lembramos que duas pessoas estão presas, sendo Lailson Lopes, comerciante de Caicó, como autor intelectual, ou seja, foi quem mandou matar, e João Francisco dos Santos, “Dão”, que é o autor material, ou seja, foi quem matou o jornalista, sendo, inclusive réu confesso.Os dois réus, estão aguardando para serem levados à julgamento popular pela morte de F Gomes, uma vez que o juiz da Vara Criminal de Caicó, Luiz Cândido Villaça, já os pronunciou em sentença para irem à júri. A previsão é o julgamento ocorra ainda este ano.A matéria divulgada no jornal O Globo, ainda cidade a morte do jornalista de Serra do Mel, Edinaldo Filgueira, que foi assassinado quando saía do trabalho. Fato ocorrido já neste ano de 2011.
Confiram a matéria:
CRESCE O NÚMERO DE JORNALISTAS ASSASSINADOS
O Globo
BRASÍLIA – Balanço divulgado ontem pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) mostra que o número de jornalistas assassinados no Brasil cresceu.Entre agosto de 2010 e julho de 2011, cinco profissionais foram mortos em função do exercício profissional.O levantamento anterior, referente a um período de 24 meses — agosto de 2008 a julho de 2010 —, havia registrado um único homicídio.O mais recente Relatório de Liberdade de Imprensa da ANJ revela também a ocorrência de 12 casos de censura judicial — decisões da Justiça que impediram veículos de comunicação de noticiar determinados assuntos.O número é menor do que as 19 situações de censura apontadas no balanço de 2008 a 2010. A diferença, porém, é que os 12 casos divulgados ontem foram registrados ao longo de um ano, enquanto os 19 ocorreram no dobro do tempo, em dois anos.A ANJ só contabiliza como assassinatos os casos em que a investigação policial ou do Ministério Público encontrou fortes indícios de conotação com o exercício da profissão.Os cinco mortos foram: Francisco Gomes de Medeiros, conhecido como F. Gomes, de 48 anos, que trabalhava para a rádio Caicó e era repórter freelancer do jornal “Tribuna do Norte”, em Caicó (RN); José Rubem Pontes de Souza, diretor-presidente do “Entre-Rios Jornal”, de Três Rios (RJ); Luciano Pedrosa, radialista da Rádio Metropolitana FM e apresentador do programa Ação e Cidadania, na TV Vitória, em Vitória de Santo Antão (PE); Valério Nascimento, dono do jornal “Panorama Geral” e presidente da associação de moradores em Rio Claro (RJ); e o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Serra do Mel (RN), Edinaldo Filgueira, que havia fundado um jornal no município e mantinha um blog.A liberdade de imprensa foi um dos temas debatidos ontem, na Câmara, durante a 6ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão. Acadêmicos, parlamentares e jornalistas apontaram obstáculos ao pleno exercício da liberdade de imprensa no Brasil, entre eles a censura judicial prévia. Foi citada também a falta de transparência das autoridades em relação aos gastos com publicidade, a não divulgação dos salários dos servidores públicos e a lista de pessoas recebidas em audiências oficiais.Para o professor da Universidade de São Paulo (USP) Eugênio Bucci, há no país uma mentalidade autoritária que dá margem ao cerceamento da liberdade de informação, o que acaba protegendo desvios e corrupção.— Faz parte do DNA da nossa cultura política. Essa mentalidade preserva o patrimonialismo, o mandonismo, o clientelismo e as formas mais ancestrais de corrupção — disse Bucci, que foi presidente da Radiobras de 2003 a 2007.A conferência foi promovida pelo Instituto Palavra Aberta, que reúne entidades como a ANJ, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). Um dos temas abordados foi a internet.A secretária- executiva da Secretaria de Comunicação da Presidência, Yole Mendonça, disse que a liberdade de imprensa é fundamental:— É um tema muito caro ao governo federal, que o entende como um dos pilares da democracia plena.O diretor de Conteúdo do jornal “O Estado de S. Paulo”, Ricardo Gandour, criticou a censura judicial, fazendo referência à proibição, que já dura dois anos, de que o jornal publique notícias sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investigou o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).sidneysilva

Postado por Jarbas Rocha

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