Itajá/Caraúbas - O engenheiro João Guilherme, do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), informou ontem que os trabalhos para recuperar o paredão da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, em Itajá, devem ficar prontos nos próximos trinta dias. Havia enormes erosões no paredão da barragem geradas nos invernos de 2008 e 2009.
O Dnocs está concluindo também a recuperação do açude de Apanha-Peixe, em Caraúbas. Esse açude, que tem capacidade para armazenar 23 milhões de metros cúbicos de água, estava com a parede desgastada, devido aos invernos de 2004, 2005, 2008 e 2009. Segundo o prefeito de Caraúbas, Ademar Ferreira, esse açude nunca havia passado por reforma na parede.
A Barragem Armando Ribeiro, inaugurada em 1983, tem capacidade para armazenar até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. Está com mais de 80% de sua capacidade e já começou a receber água. Apesar de as crateras serem grandes, o engenheiro João Guilherme explicou que não havia risco e que a manutenção está sendo feita para evitar aumentar.
O paredão da Armando Ribeiro, na base, tem 220 metros de largura. É o maior reservatório do Estado. Já, quanto ao açude de Apanha-Peixe, a questão era mais urgente. Segundo Ademar Ferreira, a erosão destruiu quase completamente a parede do açude. No inverno de 2009, o açude por pouco não transbordou. Faltou pouco mais de um metro.
Com os recursos do Dnocs, a Prefeitura reforçou a parede e construiu proteção em diversos pontos para evitar erosão. O mesmo está sendo feito na Barragem Armando Ribeiro. As erosões estão sendo fechadas com material de piçarra e pedras. Segundo João Guilherme, essas erosões só se abriram porque os canais de alvenaria construídos para escoar a água das chuvas se quebraram.
Fechadas as erosões, o trabalho será de construir essas galerias para a água escoar. O engenheiro reconhece que, se o inverno de agora em diante for muito forte, o trabalho será prejudicado.
PRECISA DE MANUTENÇÃO
Além da Barragem Armando Ribeiro e Apanha-Peixe, também precisa de manutenção a Barragem de Umari, em Upanema. No inverno de 2009, a sangria da barragem levantou enormes blocos de cimento na parte de apoio do paredão de concreto. O trabalho de recuperação deveria ter sido feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
Fonte: Jornal de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário