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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

De Ipanguaçu para o primeiro mundo


Com atividade voltada exclusivamente para o mercado externo, a Finobrasa Agroindustrial, com sede no município de Ipanguaçu, na região do Oeste Potiguar do Rio Grande do Norte, tem toda a sua produção de manga voltada para exportação, principalmente, para os Estados Unidos e a Europa. Para conhecer a logística adotada pela empresa, estudantes do curso de Agronomia da Universidade do Semi-Árido visitaram as instalações da Finobrasa.

Durante a aula de campo, os alunos da disciplina pós-colheita, ministrada pela professora Edna Arocha, observaram na prática o cumprimento das exigências impostas pelo mercado internacional no controle de qualidade das frutas. Segundo a agrônoma da Finobrasa, Hérika Ferreira, a empresa cumpre rigorosamente a certificação Globalgap que leva em consideração questões relacionadas ao meio ambiente, saúde e o cumprimento das obrigações trabalhistas dos empregados. “São normas que referenciam as boas práticas agrícolas”, enfatizou.

A Análise de Perigo de Pontos Críticos de Controle – APPCC – é outra exigência do mercado internacional que inclui o controle de pragas e doenças; danos mecânicos e fisiológicos; coloração dos frutos (interna e externa) e o brix (teor de açúcar) com variação entre 6,5 a 7,0 graus. Antes de ser embalada, a manga passa por um tratamento hidrotérmico, sendo lavada e ficando submersa numa solução de água, a uma temperatura de 46°C, durante 90 minutos. O tratamento é para assegurar a não contaminação pela larva da mosca da fruta.

Para manter o controle de qualidade, a empresa utiliza ainda um sistema de rastreabilidade na produção da manga nas áreas de produção, possibilitando o levantamento de todas as informações sobre os frutos. O peck house da empresa é composto pelos setores de recepção, beneficiamento e classificação, tratamento hidrotérmico, área de embalagem e câmaras frias. O transporte é feito em contêineres refrigerados.



A maior parte das mangas é produzida nos pomares da Fazenda Ubarana, da Finobrasa, mas a empresa também mantém parcerias com pequenos produtores da região para o beneficiamento, embalagem e comercialização junto ao mercado externo. Todo o processo de seleção dos frutos para a exportação é feito manualmente.

Atualmente, a Finobrasa mantém 600 hectares com plantação de manga nas variedades Tommy, Haden, Kate, Kent e Palmer, com uma produção de 22 toneladas por hectares. A manga produzida em Ipanguaçu, da colheita até o consumidor final, leva tempo aproximado entre 20 a 25 dias. Quanto ao peço, custa para os americanos e europeus entre 6,5 a 7 dólares, a caixa com cinco unidades.

Fonte: Passos Júnior/Assessoria de comunicação da UFERSA

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