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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

As três margaridas ampliam horta orgânica



Cinco cidades do Vale do Açu foram escolhidos para a implantação de 90 unidades do PAIS – Produção Agroecológica e Sustentável, no Rio Grande do Nordeste – Em Ipanguaçu um dos projetos que vem se destacando é o projeto das três margaridas na agrovila Tabuleiro Alto, no município de Ipanguaçu.

No primeiro ano o Sebrae, Fundação Banco do Brasil e Ministério da Integração Nacional, além de outros parceiros locais  como a Prefeitura de Ipanguaçu ajudaram com o projeto.
Lucimara Batista da Silva, casada mãe de dois filhos conta que este projeto veio  mudar a vida dela. No inicio tivemos uma reunião com o Sebrae, onde tivemos todas as instruções.O projeto teve um ano para se concretizar de verdade na nossa comunidade. “Desde o inicio eu acreditava que iria da certo, muitos pensaram que não, mais vem dando tudo certo, graças a Deus”, Fala Lucimara uma das produtoras.  
A horta orgânica não leva nem um produto tóxico. Estamos sempre consciente da importância de não utilizar o agrotóxico, porque se os outros usarem o vento leva, podendo pegar na horta da gente e de outros produtores que não utilizam produtos tóxicos para o cultivo.
No inicio do projeto 6 grupos foram formados para iniciar no município. Três desistiram, mas quando viram que as três margaridas estavam indo tudo certo e que a ideia trouxe renda para a família, o numero multiplicou, hoje 16 grupos já utilizam o método.
Conseguimos mudar a alimentação na mesa das pessoas. Vendíamos antes nas secretarias, onde rapidamente ganhamos vários clientes, e todos os domingos colocamos os nossos produtos na feira do domingo no centro da cidade, “feira agroecologíca”, fala Sônia onde conta também que fornece para o compra direta.
Sonia Alexandre da Costa, mãe de cinco filhos e divorciada fala que um dos sonhos dela era poder ser dona do próprio negocio, hoje meus filhos já me ajudam. No inicio do projeto as três margaridas utilizavam um único lote, hoje já temos mais dois, cada um já produz no seu próprio lote e gera renda individualmente. Hoje sua renda chega as vezes ultrapassar os mil reais por mês.
O nome é uma homenagem a Margarida Maria Alves, sindicalista paraibana que fez história liberando a luta dos trabalhadores contra a exploração dos usineiros locais. Acabou sendo assassinada na frente do marido e dos filhos, em frente á sua casa, transformando-se em mártir da luta por melhores condições de vida para a agricultura do sertão nordestino.   

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