"Este é um dos principais empreendimentos já realizados em prol dos agricultores do Rio Grande do Norte". Assim se expressou o presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ipanguaçu, João Batista Mota de Oliveira, "João das Peças", ao se referir à recém-inaugurada Central de Comercialização de Produtos e Serviços da Agricultura Familiar. "Sem dúvida é um grande passo que foi dado para facilitar a vida do produtor na hora de vender sua produção sem a interferência do atravessador", completou.
"João das Peças" disse que historicamente a comercialização sempre se constituiu no grande gargalo, principalmente para os pequenos produtores rurais potiguares. "Todo mundo sabe que o maior problema do pequeno produtor é na hora de comercializar seus produtos, e por conta desta barreira ele acaba cedendo aos intermediadores que acabam faturando mais em relação a preço que pagam pela aquisição dos produtos", contou o dirigente sindical rural. Para ele, com o advento da Central de Comercialização, este obstáculo está definitivamente superado.
As obras físicas da nova Central de Comercialização de Produtos e Serviços da Agricultura Familiar foram inauguradas em março pelo governo do Estado e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A unidade sé dotada de área para feira livre, câmaras frias, padaria, açougue, boxes de artesanato, quatro auditórios, setores de administração e gerenciamento, área para descarga de caminhões e estacionamento para 80 veículos e funcionará nos moldes de um supermercado. Foram investidos cerca de R$ 1,4 milhão, oriundos de um convênio com MDA e a Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE).
INVESTIMENTO
Do total de recursos, o MDA repassou R$ 800 mil, enquanto que coube à Sape contrapartida da ordem de mais de R$ 667 mil. Para a aquisição dos equipamentos, mobiliário, castelo d'água, caminhões e outros itens serão aplicados mais R$ 1,5 milhão, cujos processo licitatório já se encontra em andamento. Desta forma, foram aplicados mais de R$ 3 milhões, fora a área do terreno que foi doada pelo governo do estado, por meio da Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa/RN). A Central de Comercialização está edificada num terreno de 5.057,39 metros quadrados, dos quais 2.780 metros quadrados são de área construída.
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