
Melão cultivado no Estado é um dos aprovados pelo mercado americano
Concluída a primeira etapa, a missão norte-americana ainda passou por Assu onde inspecionou todo o processo de tratamento para manga que é exportada e, depois, para a cidade de Pureza onde fiscalizou os plantios e processamentos de Mamão destinados a exportação para a América. A inspeção concluiu com a avaliação do sistema de Defesa Vegetal do Idiarn que foi considerado dentro dos padrões exigidos, o que indica a aprovação da área para que o Rio Grande do Norte continue exportando essas frutas para os Estados Unidos. Os EUA reconhecem as produções dos municípios de Mossoró, Assú, Areia Branca, Baraúna, Serra do Mel, Afonso Bezerra, Ipanguaçu, Upanema, Alto do Rodrigues, Tibau, Carnaubais, Grossos e Porto do Mangue que perfazem uma área total de 8.409 quilômetros quadrados.
De acordo com o Diretor de Sanidade Vegetal do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn), Magnos Luiz Bezerra de Lacerda, isso só foi possível porque o RN possui uma área livre de mosca-das-frutas (Anastrepha grandis) que atacam as culturas do melão e melancia. Magnus Lacerda afirma, ainda, que o Rio Grande do Norte também adota o sistema de mitigação de risco para a Mosca-das-frutas dentro dos padrões Americanos para as culturas do Mamão e Manga.
Para o secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Francisco das Chagas Azevedo, diante dessa condição, o Brasil assinou um acordo bilateral com os Estados Unidos para exportar essas frutas. E afirma que, em função desse acordo, o estado deve seguir as normas sanitárias exigidas. Para tanto, o Governo do estado equipou, em parceria com o Ministério da Agricultura, o Idiarn, que é o órgão executor da defesa vegetal no Rio Grande do Norte, contratou e capacitou 20 engenheiros agrônomos e 48 técnicos agrícolas.
fonte: Tribuna do Norte
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