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domingo, 9 de setembro de 2012

Terceira rodada de conversações em torno de pauta reivindicatória rural acontecerá dia 21 deste mês

agricultura_familiar
IPANGUAÇU - Será dia 21 de setembro em curso, uma sexta-feira, às 14h, na sede da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (DR/MTE), em Mossoró, a terceira rodada de diálogo entre representantes de patrões e empregados do segmento rural do Rio Grande do Norte.

A reunião será realizada em torno da pauta reivindicatória e salarial dos operários assalariados. A data surgiu da segunda reunião, realizada dia 30 de agosto último, na DR/MTE.

Segundo informação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ipanguaçu, João Batista Moura de Oliveira, "João das Peças", ainda há muita discordância entre o que é pleiteado pelos trabalhadores e o que é oferecido pelo patronato dos segmentos da fruticultura irrigada e da cana-de-açúcar.

O representante sindical rural considerou que há um verdadeiro sentimento de intransigência dos empregadores rurais.
"O que existe é a intenção declarada dos empresários de manter os salários congelados e, além disso, querem retirar benefícios sociais já conquistados pelos trabalhadores", relatou. 
Patrões propõem reajuste de apenas R$ 3
Nas primeiras reuniões destinadas a discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores rurais, os patrões apresentaram uma proposta irrisória de reajuste.
"Eles [os patrões] negam que queiram congelar os salários, mas oferecem um aumento ridículo de apenas R$ 3,00, que, para mim, é o mesmo que propor o congelamento", descreveu. "João das Peças" vê a atitude dos patrões como um gesto de desrespeito.
Conforme suas palavras, os patrões querem elevar a remuneração dos empregados em apenas R$ 3,00 até dezembro - com efeito retroativo a 1º de setembro corrente - e, quando houver a definição do próximo valor do salário mínimo pelo Governo Federal, não querem acrescentar um único centavo a mais por sobre o próximo mínimo. Qualificou a postura dos empregadores como "absurda" e "inaceitável".

REAÇÃO
"Não há sensibilidade dos empresários diante das condições dos trabalhadores que já ganham um salário diminuto para sobreviver e ainda querem deixar de lado questões como fornecimento de alimentação nos alojamentos ou concessão de uma cesta básica", exemplificou o líder sindical rural, adiantando que o comportamento retrógrado do patronato não será aceito pelos sindicatos e pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn).

O Mossoroense

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