Por unanimidade, o médico Conrad Murray foi declarado culpado das acusações de homicídio culposo e negligência grave na morte do cantor Michael Jackson. Murray estava ao lado de Jackson quando o astro pop, de 50 anos, foi encontrado sem respirar em sua mansão alugada em Los Angeles, em 25 de junho de 2009. Mais tarde ele foi dado como morto em consequência de uma overdose do poderoso anestésico propofol combinado com sedativos.
A sentença definitiva do cardiologista será anunciada apenas em 29 de novembro.
O júri composto por sete homens e cinco mulheres começou as deliberações na sexta-feira, após seis semanas de audiência no julgamento do Dr. Conrad Murray, e se reuniu novamente nesta segunda-feira após uma folga no fim de semana. Após uma nova deliberação, que durou nove horas, chegaram a um consenso.
A sentença definitiva do cardiologista será anunciada apenas em 29 de novembro.
O júri composto por sete homens e cinco mulheres começou as deliberações na sexta-feira, após seis semanas de audiência no julgamento do Dr. Conrad Murray, e se reuniu novamente nesta segunda-feira após uma folga no fim de semana. Após uma nova deliberação, que durou nove horas, chegaram a um consenso.
Murray, de 58 anos, foi contratado para cuidar de Jackson enquanto ele preparava uma série de shows de retorno em 2009. Ele alegou inocência das acusações de homicídio culposo, ou negligência grave enquanto tratava do cantor, e preferiu não testemunhar no julgamento.
Murray admitiu ter dado a Jackson uma pequena dose de propofol para ajuda-lo a dormir, mas seus advogados tentaram convencer o júri que o cantor de alguma forma usou uma dose extra do medicamento, sem o conhecimento de Murray e, assim, se matou.
Durante os argumentos finais, após seis semanas de julgamento, os advogados do cardiologista atacaram os argumentos da promotoria e suas testemunhas, dizendo que criaram histórias e teorias para culpar Murray diretamente pela morte do cantor. Os promotores responderam que Murray era um médico oportunista e inepto, que deixou os três filhos de Michael sem pai.
Também disseram que a conduta de Murray, que deu propofol para ajudar o músico a dormir, violava os padrões de cuidados com os pacientes e era quase como um experimento secreto, do qual o médico não guardou nenhum arquivo.
Por O Globo com agências internacionais | Agência O Globo
Conrad Murray é algemado após decisão do júri (Foto: AP)
Conrad Murray é algemado após decisão do júri (Foto: AP)
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