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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Prefeitura de Ipanguaçu anuncia parceria com o projeto Caatinga Viva, que instalará usina de briquetes no município

Aliando preservação ambiental com geração de renda, a Prefeitura de Ipanguaçu fechou parceria com o projeto Caatinga Viva. O anúncio foi feito pelo prefeito Leonardo Oliveira na manhã desta quinta-feira (16), na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. O projeto implantará em Ipanguaçu uma usina de briquetes (blocos prensados ecologicamente corretos).

O objetivo do projeto é minimizar o uso de lenha proveniente da caatinga como fonte de energia, preservando a vegetação local e gerando renda para trabalhadores do município. “As famílias de agricultores poderão vender o material que será utilizado na fabricação dos briquetes, obtendo na atividade uma fonte constante de renda. E, além disso, a iniciativa ajudará a reduzir a devastação da nossa caatinga, quem infelizmente, já está em um processo acelerado”, afirmou o prefeito ao afirmar que apoiará o projeto.

A lenha no Vale do Açu é o tradicional combustível de fornos de padarias e da maioria das indústrias de cerâmica da região. As técnicas rudimentares de extração da madeira, aliadas ao crescimento da economia, estão intensificando o ritmo da devastação da caatinga, um dos biomas mais raros do mundo, só existente no semiárido nordestino.

De acordo com Dario Nepomuceno, coordenador do Caatinga Viva, um dos pontos mais importante da fabricação dos briquetes é o aproveitamento de materiais orgânicos como galhos secos de árvores. “O produto é bem menos nocivo ao ambiente e ajudará na redução de áreas devastadas. Além disso, o projeto atuará também na educação ambiental para conquistar o homem do campo para a causa da preservação da mata nativa”, frisa o coordenador.

A usina está sendo montada no Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Já são parceiros do projeto Caatinga Viva o Programa Petrobras Ambiental, a Associação Norte-Riograndense de Engenheiros Agrônomos (ANEA-RN), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).

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