A ponte Felipe Guerra que cobre o rio Piranhas/Açu na extensão da BR 304 , divisa dos municípios de Assu e Itajá, tem sido motivo de preocupação para a população da região do Vale do Açu. Tudo está ligado ao fato das vigas longarinas, que dão sustentação ao vão 15, entre os pilares "P 15" e "P 16", estarem, neste momento, escoradas por chapas de ferro e calços de madeira, sobre bases de concreto. No local, parte da cobertura das duas vigas cedeu, deixando à amostra a estrutura de ferro, o que é uma constatação séria em qualquer obra de engenharia civil.
O problema foi detectado durante as recentes obras emergenciais de reforço das fundações da ponte. Segundo o Dnit, a solução provisória foi o apicoamento (limpeza na área afetada) e o grauteamento (nova injeção de concreto), para em seguida realizar o escoramento.
O órgão garante que toda essa área será recuperada durante a obra de ampliação da ponte, que deve alterar toda a sua estrutura. Mas, esclarece que, no caso de uma enchente em que o rio volte a subir acima da média, o escoramento pode não resistir à força da correnteza, porém assegura que o reparo realizado na base de concreto garante a segurança do vão.
Até o momento não existe uma previsão de quando o projeto de ampliação da ponte será liberado. Na primeira etapa, o governo federal gastou livre de licitação R$ 13.778.908,64.
Fonte: Alderi Dantas (http://alderidantas.zip.net/)
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