Parece cantiga de grilo. As eleições para o governo de estado, embora seja de quatro em quatro anos, repete sempre velhas histórias.
Em março de 1987, Geraldo Melo assumiu o governo do estado e prometeu fazer as mudanças que o Rio Grande do Norte tanto pediu. No seu discurso de posse falou das dificuldades financeiras que o Estado tinha e garantiu que um “Novo Tempo” estaria chegando para os potiguares. Logo nos primeiros dias viajou para Brasília atrás dos recursos salvadores para o RN.
Em janeiro de 1991, José Agripino retornou ao governo do Rio Grande do Norte e prometeu recuperar o Estado que tinha perdido o Bandern. Prometeu modernizar o Estado assim como o então presidente Collor prometeu modernizar o Brasil. Logos nos primeiros dias de governo viajou para Brasília em busca dos recursos salvadores para o RN.
Em janeiro de 1994, Garibaldi Filho assumiu o governo do Rio Grande do Norte e prometeu um ampla reforma administrativa cortando cargos comissionados, secretarias e órgãos estaduais. Reclamou como os ex-governadores Geraldo Melo e José Agripino das dificuldades financeiras do Estado e foi a Brasília atrás dos recursos financeiros salvadores.
Em janeiro de 1999, Garibaldi, reeleito, assumiu o governo e prometeu melhorar em relação ao seu primeiro governo.
Em janeiro de 2002, Wilma de Faria assumiu o governo embalada no clima de mudança que o presidente Lula puxou Brasil afora. Falou das dificuldades financeiras do Estado, prometeu mudar a prática política no Rio Grande do Norte e viajou para Brasília atrás dos recursos financeiros salvadores.
Em janeiro de 2006, Wilma de Faria, reeleita, assumiu o governo e prometeu avançar em relação ao seu primeiro governo.
Em janeiro de 2011, Rosalba Ciarlini assumiu o governo do Rio Grande do Norte e repetiu a cantilena dos governadores que a antecederam sobre as condições financeiras do Estado. Já prometeu viajar para Brasília em busca de recursos para salvar o RN.
Como farsa, a história se repete no Rio Grande do Norte. Os personagens principais estão sempre se revezando nas principais cadeiras do poder, ora como adversários, ora como aliados, mas sempre como as mesmas práticas e argumentos. Basta checar os registros históricos.
*Matéria enviada por Edimilson José
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