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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ministério da Justiça lança nova carteira de identidade

Brasília (AE) - Num dos seus últimos atos no governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem, no Ministério da Justiça, o Registro de Identidade Civil (Ric), a nova carteira de identidade dos brasileiros. Com 17 itens de segurança, o novo documento foi concebido para impedir fraudes e facilitar a vida dos cidadãos nas suas relações com o Estado, como obtenção de benefícios sociais e também nos contratos privados, como abertura de contas e operações bancárias, reduzindo a possibilidade de erros e prejuízos.


fábio rodrigues pozzebom / abrNovo RIC, lançado por Lula, reúne vários documentos, como CPF, Identidade, Título de Eleitor e PISNovo RIC, lançado por Lula, reúne vários documentos, como CPF, Identidade, Título de Eleitor e PIS
A novidade é que cada cidadão passa a ter um registro único em nível nacional, baseado em suas impressões digitais inseridas num chip dentro do cartão. O Ric Reúne vários documentos, como CPF, Identidade, Título de Eleitor e o PIS, num só. “É um documento que resgata a cidadania, traz praticidade e segurança ao cidadão no dia a dia”, afirmou o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Esteve presente ao lançamento também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, que ajudou a União a desenvolver o modelo.

A nova identidade será introduzida gradativamente no País ao longo dos próximos dez anos, começando por três capitais - Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA) e quatro pequenas cidades - Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO). Só ao final desse prazo as atuais carteiras de identidade (RGs) devem perder a validade e ser totalmente substituídas pelo novo documento.

O Ric já virá com certificação digital, o que representa mais segurança nas redes de comunicação, além de redução de fraudes e crimes na Internet. Permitirá ainda a comparação imediata de indivíduos, evitando que a mesma pessoa tire várias identidades em estados diferentes, ou que um terceiro use seu nome para obter o documento fraudulentamente. Acaba também com as frequentes prisões de pessoas por engano, como no caso de homônimos. 


Fonte: Tribuna do Norte

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