Andrea Jubé Vianna, repórter da Agência Estado, clareia um pouco a mudança de última hora no Ministério da Previdência Social: sai o amazonense Eduardo Braga e entra o norte-rio-grandense Garibaldi Alves Filho, ambos senadores do PMDB.
Segundo Vianna, Braga recusou a indicação “sob o argumento de que não tem perfil para a pasta.”
Daí o nome de Garibaldi, segundo na lista e primo do deputado Henrique Eduardo Alves – o líder do PMDB na Câmara.
“Dilma recebeu a indicação de Garibaldi das mãos do presidente do PMDB e vice-presidente eleito, Michel Temer, durante o almoço entre ambos na Granja do Torto hoje. Mas Dilma ainda não convidou Garibaldi para se reunir com ela. O convite deve ocorrer nas próximas horas. A meta é encerrar as pendências com o PMDB e bater o martelo em relação aos nomes dos ministros o quanto antes”, conta o repórter.
E ressalta:
“O Ministério da Previdência, juntamente com o do Turismo, foi oferecido ao PMDB como uma compensação pela perda de duas pastas de peso: das Comunicações e da Integração Nacional. Entretanto, a pasta não acendeu a cobiça dos peemedebistas. Ao contrário, tem sido apontada como um vespeiro, porque seu titular desempenhará missões delicadas, como negar o aumento dos aposentados. Também enfrentará debates complexos como o fim do fator previdenciário e a ampliação do reajuste do salário mínimo aos aposentados que recebem dois salários mínimos ou mais. Eduardo Braga recusou, mas Garibaldi topou encarar o desafio. Falta a chancela de Dilma ao seu nome”
Fonte: Nominuto
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