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sábado, 15 de maio de 2010

Falta de professores e superlotação de salas prejudicam estudantes no Vale


A crise na educação pública na rede estadual de ensino atinge todas as regiões do Rio Grande do Norte. No Vale do Açu a situação não é diferente. Faltam professores em quase todas as escolas de uma dezena de municípios e situações de salas de aula superlotadas também são comuns.
 
A Escola Estadual Manoel de Melo Montenegro, em Ipanguaçu, apresenta uma das piores situações. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Rio Grande do Norte (SINTE/RN), Inês Almeida, nessa unidade escola falta professores e estagiários ainda precisam ser contratados. O turno vespertino da escola já foi fechado e também as turmas do magistério. Outro problema é a superlotação das salas de aula. "A Dired (11ª Diretoria Regional de Educação) exige que cada turma do ensino médio tenha 60 alunos e do fundamental 50 alunos", revelou Inês.
 
Em Triunfo Potiguar, a Escola Estadual Desembargador Felipe Guerra está sem professores de biologia, sociologia, filosofia e geografia. Além disso, o ensino fundamental, do 1° ao 5° ano, só tem estagiário atuando.
A mesma coisa ocorre na Escola Estadual Adalgiza Emídia, em Carnaubais, onde praticamente não existem professores lecionando. Quase todos os estudantes estão sendo educados por estagiários, especialmente no turno matutino.

Na Escola Estadual Juscelino Kubitschek (JK), a maior da região, o problema de falta de professores também é latente. "Encontramos outro problema que foi às salas superlotadas", acrescentou Inês.

A vice-diretora do JK, Graça Brito, informou que o problema da superlotação aconteceu por que a Dired não permitiu que a escola criasse um maior número de turmas. Graça informou que a intenção da direção da escola era ter 24 turmas, mas a Dired só permitiu 22 turmas. "Nós tentamos deixar uma margem de vagas para os estudantes retardatários, mas a Dired não concordou", explicou Graça.

Por conta disso, teve turma que ficou com 53 alunos, por conta da procura registrada após o período de matrículas. "A quantidade atual de estudantes não é a mesma do período que a Dired solicitou os dados e acabou reduzindo o número de turmas", observou a vice-diretora.

Todos esses problemas não foram comentados pelas pessoas responsáveis pela educação pública no estado. A reportagem tentou falar com a diretora da 11ª Dired, Norma Rocha, mas ela não atendeu o celular. O chefe de gabinete do secretário estadual da Educação, Flávio José, também não respondeu aos questionamentos da reportagem, feitos por e-mail.

FONTE: Jornal de Fato 

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Um comentário:

Anônimo disse...

QUE VERGONHA! A EDUCAÇÃO ESTADUAL FAZ CONCURSOS E NÃO CHAMAM TODOS OS CONCURSADOS DO ÚLTIMO CONCURSO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO NECESSÁRIOS PARA PREENCHER AS VAGAS DEPOIS ACONTECE ESSE DESASTRE DE FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA NAS ESCOLAS! PARABÉNS PELA ÓTIMA MATÉRIA! PELA LEI 35 ALUNOS É O MÁXIMO QUE UM PROFESSOR CONSEGUE CONTROLAR UMA TURMA! 53 ALUNOS EM SALA DE AULA É UMA MISSÃO IMPOSSÍVEL DE TER QUALIDADE NA EDUCAÇÃO, DESTE JEITO! ISSO É UMA CALAMIDADE QUE DEVE SER IMPEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ASSU E DO RN!

 
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