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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ceia natalina deve ficar mais cara


Tudo leva a crer que a ceia natalina do mossoroense não ficará tão em conta neste final de ano. As expectativas é que os preços dos produtos aumentem cerca de 10% a 20% no mês de dezembro. É o que espera o professor de Economia, Fábio Lúcio. "A projeção é de que o dólar feche o ano valendo cerca de R$ 2. Isso irá refletir no preço final, com certeza", afirma.
No entanto, segundo o especialista, os produtos importados como castanha, nozes, avelãs, amêndoas, condimentos, vinhos estrangeiros e outros tendem a ficar mais baratos. No caso dos produtos tradicionais e de importação contínua, como bacalhau e azeite, que passaram a ser vendidas no dia-a-dia, a variação será menor. Isso porque, como no ano passado, o dólar subiu muito, os importadores procuraram segurar os preços, refletindo em um produto não tão alto.
Para a dona-de-casa Mariluce Marques, que foi às compras neste final de semana, a pequena queda nos preços exigirá que a população guarde aquele dinheirinho extra. "Isso é o que faço para garantir a ceia de Natal bastante farta", brinca.
O professor Fabio Lúcio diz que a situação neste ano é bem mais tranquila, porque há previsão de maior oferta de produtos, já que os grandes mercados consumidores - Estados Unidos e Europa, por exemplo - estão enfraquecidos e as empresas têm se voltado para o Brasil. No entanto, ele alerta: "O mundo ver o Brasil, como o país que melhor se saiu da crise, mas logo o mercado vai se voltar para grandes centros que conseguiram reagir à crise", afirma.
O professor também acredita que o Natal registre pouca variação de preços em produtos populares, como o celular. Para ele, os preços não devem cair, mas a venda será continua. "Além disso, são nos produtos mais baratos que os empresários querem ter mais lucros", explica.

Brinquedos devem sofrer pequena alteração
Com a chegada do final de ano, a procura por presentes para crianças também aumenta. No caso dos brinquedos, o professor de Economia lembrou que as compras já haviam sido feitas antes do início da crise e os aumentos registrados devem ter pouca alteração.
"O que acontece é que esses produtos devem ficar um pouco mais caro até o Natal, mas depois disso voltam aos preços normais", acrescenta. Com isso, o dólar barato não tem relação direta com esse tipo de produtos do Natal.
De acordo com o economista, de maneira geral, as condições do Natal deste ano não favorecem preços mais baixos do que os do ano passado. Isso porque naquele período havia forte influência da crise, entretanto os brinquedos importados tendem a ter os preços menores. Segundo os especialistas, os importadores compraram menos porque não tinham previsão de como o Brasil ficaria com relação à crise. Mas no segundo semestre alguns importadores estão fazendo novas compras, prevendo aumento do consumo por conta da queda do dólar. Os preços devem até ser de 1,2% a 3% mais altos, com a tendência de mais procura do que oferta.
Quem for comprar os enfeites típicos e os populares piscas-piscas de Natal também não encontrará preços muito inferiores aos do ano passado.


Fonte; Jornal de Fato

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