Ainda há a dependência de que sejam sanados alguns pormenores técnicos no âmbito do projeto de engenharia voltado para a obra de desassoreamento do leito do rio Pataxó.
Só depois que estas questões tenham resposta o projeto será finalmente apreciado pelos técnicos do Ministério da Integração Nacional, em Brasília.
De acordo com informação do prefeito de Ipanguaçu, Leonardo da Silva Oliveira (PT), estas adequações estão sendo providenciadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos hídricos (Semarh), em Natal.
"Estas correções são necessárias de modo a atender todas as diligências (ao projeto) baixadas pelo Ministério e, assim, possamos dar andamento ao trabalho para liberar os recursos", disse o chefe do Executivo. Para o investimento foram assegurados pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, recursos da ordem de R$ 7,3 milhões.
O gestor municipal disse que somente com o serviço de macrodragagem do leito do rio será definitivamente resolvida a ameaça de novas inundações da cidade durante os períodos invernosos.
Ações paliativas diminuem impacto do problema
O prefeito Leonardo Oliveira diz que algumas ações correlatas têm contribuído para diminuir o problema. Uma delas, exemplificou, é a limpeza da vegetação da mata que se distribui por todo o leito do rio.
Este trabalho está sendo executado por maquinários cedidos pela Semarh. "Realmente, este serviço vai ajudar bastante à medida que desobstruirá o leito do rio, mas a solução definitiva só virá com a macrodragagem, porque ao longo dos anos o rio foi bastante assoreado e com isto a água invade e avança pelas margens, acelerando os alagamentos durante o período das chuvas", descreveu o prefeito ipanguaçuense.
O mandatário municipal externou confiança de que o projeto comece a ser executado ainda no primeiro semestre deste ano.
"Estamos confiantes e na luta. Acreditamos que é possível realizar essa obra e passar uma maior tranquilidade à população do nosso município", frisou Leonardo Oliveira, acrescentando que, com a realização do empreendimento, também existirá maior grau de confiabilidade por parte dos investidores que se sentirão encorajados a voltar a empreender em Ipanguaçu.
Ele reconheceu que, por conta das inundações verificadas nos anos de 2009 e 2010, vários investidores ficaram temerosos de voltar a atuar no município.
Fonte: O mossoroense