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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Taxa de analfabetismo cai 27,2% no Rio Grande do Norte

A taxa de analfabetismo caiu 27,2% em uma década no Rio Grande do Norte, passando de 25,4% em 2000 para 18,5% no ano passado. Mesmo assim, o RN tem 441.723 habitantes, com 15 anos ou mais de idade  que não sabem ler e escrever, o equivalente à população de Mossoró e Parnamirim, as duas maiores cidade do Estado depois de Natal, a capital. Os números são do Censo-2010, divulgado na manhã desta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Parnamirim é o município com a menor taxa de analfabetismo.  Entre um Censo e outro, houve redução de 42% na taxa, de 13,8% para 8,0%. A segunda menor taxa é a de Natal (8,3%) e a maior a de João Dias (38,9%), município do Oeste Potiguar que também tem a maior taxa de extrema pobreza do RN. Os 8,3% de analfabetismo em Parnamirim representam menos da metade da média estadual. Por faixa etária, o analfabetismo na terceira cidade mais populosa do Estado é de 2,3% entre 15 e 24 anos; de 7,3% para a faixa entre 24 e 59 anos e de 27,6% para quem tem 60 anos ou mais.

A redução só não foi maior por causa das dificuldades que os municípios têm para alfabetizar a população de faixa etária mais elevada.  Enquanto a diminuição do analfabetismo  de Parnamirim  foi de 62,9% entre 15 e 24 anos, na população mais idosa a queda foi de apenas 35,8%. Fatores como doença, trabalho, obrigação para cuidar da família são obstáculos para os programas de alfabetização de adultos.

Para a professora Raimunda Basílio, ex-secretaria de Educação de Parnamirim, os números do IBGE premiam o esforço feito nos últimos dois anos nesse sentido pela prefeitura local. Alfabetizamos 8 mil crianças, entre 2009 e 2010, através de um programa criado especificamente com esta finalidade e ampliamos a estrutura do EJA (Educação de Jovens e Adultos."

Os dados, divulgados na manhã desta quarta-feira apontam João Dias, Espírito Santo, Serra de São Bento, Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Boa Saúde, Jundiá, Olho D'água dos Borges e Japi como os municípios de maior taxa de analfabetismo do Rio Grande do Norte. E, em pelo menos dois municípios o analfabetismo aumentou. Em Martins, a taxa que era de 18,2% subiu para 19,2%. Em São Bento do Norte passou de 30,6% para 32,4%.

Os melhores do RN

Parnamirim - 8,0%
Natal - 8,3%
Mossoró -13,8%
Carnaúba dos Dantas - 14,4%
São Gonçalo - 14,7%
Caicó - 15,3%
São José do Seridó - 16,2%
Areia Branca - 16,4%
Parelhas - 17,2%
Extremoz - 17,2%
RN - 18,5%

Quem mais evoluiu
Redução do analfabetismo entre 2000 e 2010

Água Nova - 46,2%
Parnamirim - 42,0%
Pedra Preta - 40,9%
Pedra Grande - 39,0%
São Miguel do Gostoso - 37,9%
Porto do Mangue - 37,5%
Bodó - 37,4%
São Gonçalo - 36,9%
Ielmo Marinho - 36,9%
Monte das Gameleiras - 36,7%
Doutor Severiano - 34,4%

Grande Natal

Parnamirim - 8,0%
Natal - 8,3%
São Gonçalo - 14,7%
Extremoz - 17,2%
Ceará-Mirim - 21,8%
Nísia Floresta - 22,2%
Macaíba - 22,6%
São José de Mipibu - 24,5%
Monte Alegre - 28,9%

Os Piores

João Dias - 38,9%
Espírito Santo - 38,4%
Serra de São Bento - 37,0%
Lagoa Salgada - 36,9%
Lagoa de Pedras - 36,7%
Boa Saúde - 35,5%
Jundiá - 35,4%
Olho D'água Borges - 35,1%
Japi - 34,8%
Taipu - 34,3%

Fonte: Tribuna do Norte 

Haiti: país tenta superar dificuldades, mas depende da comunidade internacional

haiti_maeHá um ano e dez meses, o terremoto no Haiti gerou comoção mundial. A comunidade internacional, organizações não governamentais e entidades civis reagiram imediatamente na tentativa de ajudar o país. No entanto, segundo as autoridades haitianas, ainda há cerca de 1 milhão de pessoas em alojamentos improvisados. Imagens de prédios destruídos, lixo e falta de estrutura básica ainda marcam o país.

A situação se agravou com a chegada da chuva, que trouxe também deslizamentos de terra e enchentes em várias regiões do Haiti, acentuando os problemas causados pela falta de infraestrutura básica. No primeiro semestre deste ano, a população sofreu devido a uma epidemia de cólera.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que apenas 19% da população do Haiti têm acesso à água, ao saneamento e a condições de higiene. Para especialistas, o baixo acesso às condições de higiene explica o agravamento dos casos de epidemia de cólera no país. A falta de comida e de emprego é outro fator de preocupação das entidades estrangeiras.

Na tentativa de colaborar com o Haiti, a comunidade internacional se uniu e por meio da ONU prometeu US$ 1 bilhão ao país. As estimativas indicam que há promessas de repasses de  US$ 3 bilhões, que serão investidos em projetos de várias áreas. Só para o controle do cólera são necessários US$ 174 milhões, segundo especialistas. Isoladamente, como o Brasil, outros países também passaram a ajudar o governo haitiano.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Getty Images

Bancos lucram R$ 38 bilhões com taxas de serviços

Os lucros dos três maiores bancos do país com prestação de serviços e tarifas bancárias somou quase R$ 38 bilhões, de janeiro a setembro deste ano, segundo dados divulgados nos balanços contábeis do Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, referentes ao terceiro trimestre.

Em relação a igual período do ano passado, quando o lucro com essas receitas chegou a R$ 34,1 bilhões, o crescimento foi 11,4%.

No caso do Banco do Brasil (BB), as receitas com prestação de serviços (cartão de crédito e débito, conta-corrente, administração de fundos e outros) e tarifas bancárias (pacote de serviços, operações de crédito, transferência de recursos e outros) chegaram a R$ 13,215 bilhões no período de janeiro a setembro deste ano, um crescimento de 11,4% em relação ao ano passado.

STF julga nesta quarta liberação da Marcha da Maconha

Estará na pauta de julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (16), a ação que pede a liberação de passeatas e manifestações públicas em prol da legalização de qualquer tipo de droga. A tendência da Corte é conceder o pedido.

Em junho, o Supremo declarou que não se pode proibir a realização da Marcha da Maconha. A decisão foi tomada por unanimidade, com o voto dos oito ministros presentes. Agora, o tribunal deve fixar o mesmo entendimento para outras substâncias entorpecentes.


 
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