Dirigentes de 38 Institutos federais e demais entidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica estão reunidos até sábado em Natal para discutir a reestruturação a partir do novo modelo de gestão, com a mudança dos antigos Centros para o formato de Instituto Federal. Durante a 6ª Reunião do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), sediado pela primeira vez na cidade, os gestores abordam temas importantes como a expansão da rede, investimentos na área e o programa Brasil Alfabetizado.A abertura do evento aconteceu ontem no mini auditório do Campus Natal-Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Na última quinta-feira (20), o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou sete novos campi no Estado. Com estes, o Rio Grande do Norte se destaca entre os estados nordestinos como o maior número de escolas de educação profissional. Ao todo são 14, das quais três são campi avançados. Segundo o reitor do IFRN, Belchior Oliveira, a mudança no cenário econômico e a falta de mão-de-obra qualificada em determinados segmentos, alavancou a procura e o incentivo pela formação técnica. Com a possibilidade de aprovação de projeto de lei que implanta a 3ª fase da expansão, o reitor observa que as unidades avançadas, hoje geridas por unidades centros, poderão ser transformadas em Institutos Federais.Ainda segundo o reitor antes a economia estava estagnada, como também havia uma lei que impedia a criação de escolas técnicas. Ele disse que com o governo Lula, a lei foi alterada e o número de instituições passou de duas no Rio Grande do Norte para 14. Na visão do reitor Belchior Oliveira Nos últimos cinco anos, estas transformações vieram atender sobretudo uma demanda reprimida, principalmente no interior. Ele argumentou que a realidade é que em algumas áreas da economia há oferta de emprego, com boa remuneração, no entanto, não tem profissionais qualificados e os IFs vieram transformar esse quadro e potencializar a economia de cada região. Para isso, cada uma dos campi foi pensado para capacitar profissionais dentro de segmentos específicos, dando ênfase à produção de alimentos, no campus Currais Novos, que conta com um centro tecnológico de processamento de leite e queijo e mineração; o agronegócio,na unidade de João Câmara, devido ao grande número de assentamentos rurais na região do Mato Grande; petróleo, em Mossoró; e agroecologia, em Ipanguaçu. O reitor ainda destaca a melhoria na qualidade da rede básica de ensino, uma vez que o novo formato preconiza também a formação de professores na área de ciências exatas e biologia, com a oferta de cursos superiores em licenciatura plena.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário