GEÓLOGO DA PREFEITURA DIZ QUE DESERTIFICAÇÃO JÁ ESTÁ PRESENTE NA REGIÃO;

O geólogo Eugênio Fonseca Pimentel, dos quadros da Prefeitura do Assú, lotado na Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, representou o município no dia 8 de julho corrente, uma quarta-feira, num evento realizado em Caicó e que teve o caráter de discutir o Programa de Ação Estadual de Combate a Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE). A programação acontecida em Caicó foi o desfecho de um ciclo de eventos do gênero que, anteriormente, percorreu as cidades de Mossoró (no dia 6) e Pau dos Ferros (no dia 7). A programação foi fruto de uma parceria do Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Ministério do Meio Ambiente, Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte e a Articulação do Semi-árido Potiguar (Asa), com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a GTZ – Cooperação Técnica Alemã. O geólogo Eugênio Pimentel destacou que a oficina técnica teve por finalidade dar seqüência à discussão em torno da elaboração do PAE potiguar. Ele enfatizou que as oficinas são de extrema importância para que o Programa seja legitimado e que possa realmente ser um produto de execução de ações práticas na busca do combate à desertificação e na mitigação dos efeitos da seca no Estado. A programação registrou a apresentação dos avanços alcançados pelo PAE; apresentação das propostas de ações nos grupos de trabalho; sistematização das discussões grupais; e, plenária para validação das propostas discutidas em grupo. Eugênio Pimentel enfatizou que o problema da desertificação já é uma realidade na região do Vale do Açu e viu como extremamente necessário que haja a preocupação da sociedade local com relação a este fato. No entendimento do geólogo é preciso que surjam alternativas no tocante à substituição da matriz energética do parque ceramista do Vale do Açu para que seja possível conter o avanço da desertificação em conseqüência da retirada da vegetação nativa para ser utilizada como combustível pelos fornos de tal atividade industrial. Eugênio Pimentel contou que, na mesma oportunidade, houve debates em torno da confecção do Plano Permanente de Perfuração de Poços no Estado