De dez estudantes entre 18 e 24 anos que concluem o ensino médio no Brasil, apenas um consegue entrar na faculdade. Esses dados são de uma pesquisa do Ministério da Educação e Cultura (MEC), divulgada em 2006, sobre o drástico quadro da educação nacional que em pleno século 21 ainda se encontra entre os piores do mundo. Nos últimos anos, os investimentos para ampliação e expansão das Instituições de Ensino Superior (IES) e incentivo às universidades e faculdades particulares começam a mudar essa realidade. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) publicou uma sinopse sobre a estatística do censo da educação superior do ano de 2007, que mostra a existência de 2.281 instituições de educação superior, 23.488 cursos e 4.880.381 estudantes, sendo que destes 1.481.955 são ingressantes. A coleta de informações se deu em 2008, tendo como referência a situação observada em 2007. O Censo da Educação Superior de 2007 registra aumento no número total de vagas ofertadas: 2.823.942. Foram 194.344 vagas a mais que no ano anterior - apesar de as instituições públicas estaduais e as instituições públicas municipais terem diminuído o número de vagas oferecidas. As instituições privadas foram responsáveis pelo maior aumento: 196.189 novas vagas. Dados de pesquisas anteriores do Inep apontam ainda que a participação das instituições privadas de ensino superior cresceu significativamente, passando de cerca de 75% para quase 87% do total de instituições no Brasil em pouco mais de uma década (de 1990 a 2001). Os mesmos dados revelaram ainda que a quantidade de instituições públicas permaneceu praticamente estável (variando de 210 a 220 entre 1990 a 1998) e nos três anos seguintes caiu significativamente até atingir o número de 183 no ano de 2001. No Rio Grande do Norte, as universidades já não são mais monopólio da região metropolitana e das grandes cidades. A expansão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal, Rural do Semi-Árido (UFERSA) e agora do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), através de Campi, Núcleos Avançados e Educação à Distância, está transformando definitivamente a história desse Estado a partir da mudança de comportamento, dos aspectos culturais e profissionais. Todas as regiões potiguares já foram beneficiadas com os cursos e outras partes do território começam a receber os benefícios do ensino superior a partir das novas tecnologias. Outra forma de acesso ao terceiro grau são as faculdades particulares, nas modalidades presenciais e à distância, que garantem acesso à informação e oportunidade do saber científico.
FONTE: Rádio Princesa do Vale
FONTE: Rádio Princesa do Vale
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