O 1º de dezembro foi transformado em Dia Mundial de Luta contra a Aids em 1987, por meio de uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. A data reforça a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids.
A Aids continua sendo um dos maiores desafios da saúde pública em todo o mundo, particularmente nos países mais pobres. Desde que a doença foi descoberta, pesquisadores vem realizando estudos em busca de uma cura e avanços também no acesso à terapia antirretroviral.
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, no final de 2012, havia cerca de 35,3 milhões de pessoas vivendo com o vírus em todo o mundo. Destas, quase 19 milhões de pacientes ainda não têm acesso a medicamentos antirretrovirais.
Apesar de uma cura ainda não ter sido descoberta, progresso tem sido feito e atualmente soropositivos atingem grande expectativa de vida com mais qualidade. Outro dado animador é que, em 2012, 62% das mulheres grávidas que vivem com HIV receberam os regimes terapêuticos mais eficazes (como recomendado pela OMS ) para prevenir a transmissão de mãe para filho do vírus.
Liderança brasileira
O Brasil é considerado líder mundial no combate à Aids, especialmente no que diz respeito ao tratamento oferecido aos portadores do vírus HIV. O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos, que deve ser assinado ainda neste mês de dezembro, recebeu elogios do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS). “O Brasil vai além da recomendação atual da Organização Mundial da Saúde”, afirmou Georgiana Braga-Orillard, coordenadora do Unaids no Brasil. “Novamente o Brasil prova sua liderança na luta contra a Aids”, diz ela.
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