O delegado do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) do Recife, Geraldo da Costa, conta que o suspeito era foragido do regime semiaberto do estado do Rio de Janeiro. “Ele assume que fez um perfil falso. Embora a mulher também tenha participado, ele insistiu que foi apenas ele que fez a negociação. O suspeito alegou que a intenção não era entregar a menina, era só pegar o dinheiro. Na realidade, segundo ele, seria um golpe que ele ia passar”, detalha.
A mãe da menina alegou que não teria condições de trabalhar e ficar com a criança ao mesmo tempo, mas teria entrado em contradição durante o depoimento. “Ela disse que estavam passando necessidade, depois disse que não sabia. Ela estava com o cartão do banco na mão, queria que a filha mais velha do suspeito viesse para pagar a fiança, mas quando soube do valor, desistiu”, afirma Costa.
Como não pagaram a fiança de R$ 15 mil para cada um, o pai da menina foi para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu Lima, Grande Recife, enquanto a mãe foi encaminhada à Colônia Penal Feminina, no Recife. O casal de cariocas, que não vive mais junto, foi autuado em flagrante por entrega de filho a terceiro mediante pagamento ou recompensa, crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Eles podem pegar um pena de até quatro anos de reclusão.
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